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Reação à vacina da febre amarela mata duas pessoas na cidade

Outros três casos são investigados

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 19 jan 2018, 18h48 - Publicado em 19 jan 2018, 15h45
Na manha desta quinta feira, (18) na UBS Isolina Mazzei, na Zona Norte, pessoas formam longa fila para tomar vacina para febre amarela (Roberto Casimiro / Fotoarena / Estadão Conteúdo/Veja SP)
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O secretário municipal de saúde Wilson Pollara confirmou duas mortes na cidade por reação à vacina da febre amarela. Outros três casos estão em investigação.

Uma das possíveis vítimas é a professora aposentada Monica Welkers, de 76 anos. Semana passada, ela recebeu a vacina em Ibiúna, onde tinha um sítio, mas passou mal no domingo (14) e foi levada ao Hospital do Servidor, em São Paulo. Morreu na terça (16).

Os dois casos que faleceram (a secretaria informa apenas que são dois homens) sofriam uma deficiência imunológica não detectada pelos agentes de saúde durante a aplicação da injeção. Segundo informações da assessoria de imprensa, seria necessário exames minuciosos, como análise de sangue, um controle impossível de ser realizado em cada pessoa, durante a aplicação.

De acordo com o secretário, a vacina pode causar algumas reações, como febre e mal estar. Mas casos que levam à óbito são raros: só uma a cada 500 pessoas.

Até o momento, foram vacinadas mais de 1,3 milhão de pessoas na capital. Ainda não há registro de febre amarela contraída na capital. Desde o ano passado, foram registrados dezoito casos em moradores da cidade. Desse número, nove morreram. Todas as vítimas foram picadas em outros locais (dez em Minas Gerais, um de Monte Alegre do Sul, cinco de Mairiporã e dois em Atibaia).

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Vale a pena lembrar: a vacina da febre amarela não é recomendada para quem está com a imunidade baixa e é recomendável consultar um médico antes de ir ao posto. Pessoas que estão em tratamento de câncer ou que tomam drogas imunosupressoras (como corticóides em dosagens elevadas), além de portadores de HIV que estejam com imunosupressão, gestantes e bebês até seis meses também não devem tomar a medicação.

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