São Paulo registrou mais de 500 casos de Mpox, em 2024
De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, a região Sudeste concentrou a maior parte dos casos confirmados (80,9%)
Somente neste ano, a cidade de São Paulo registrou 515 casos de Monkeypox (Mpox), doença zoonótica cuja transmissão ocorre, normalmente, por meio do contato direto, de pessoa para pessoa. A informação foi divulgada pelo Boletim Mpox, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. O mês com maior número de casos foi agosto, com 138 confirmações.
Entre as regiões da cidade, a sudeste reuniu o maior número de pessoas com a doença, chegando a 153. A região central vem em segundo lugar, com 145 casos registrados. A maioria dos indivíduos contaminados é do gênero masculino (98%), e com idade entre 30 e 39 anos. Não houve registro de mortes.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro deste ano, o Brasil registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis de Mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853. Há ainda 426 casos suspeitos da doença. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%).
A doença Mpox ficou popularmente conhecida como “varíola do macaco”. Em maio de 2022, a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr) publicou um informativo sobre o surto da doença em humanos ocorrido naquele ano, com o seguinte trecho: “O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas”.