Cozinha do Lorençato convida Edson Yamashita
O sócio e chef do Ryo conta como planeja a volta do restaurante quando for possível a reabertura e revela o motivo de sua paixão pela gastronomia
No mês em que se celebra a imigração dos primeiros cidadãos do Japão para o Brasil – o grupo original de 165 famílias que veio buscar uma nova vida aqui desembarcou no porto de Santos em 18 de junho de 1908 –, o Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, conversa com Edson Yamashita, chef e sócio do premiado Ryo, o restaurante japonês número 1 da cidade por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER.
Yamashita, convidado número #54 para esse gostoso papo sobre o mundo da boa mesa explica que desenvolveu a paixão pela culinária de forma prosaica. Seus pais saiam para trabalhar e ele tinha de se virar no fogão. “Minha estreia na cozinha foi aos 7 anos, fazendo miojo e ovo frito. Foi daí que nasceu minha paixão pela gastronomia”, conta.
Sobre o exclusivo Ryo, de apenas oito lugares, ele prevê que quando o restaurante reabrir, será de uma forma ainda mais restritiva. “Quando os restaurantes puderem voltar, o Ryo vai atender somente seis pessoas por turno e com distanciamento de 1 metro entre elas”, revela.
O cozinheiro: estreia culinária com miojo ao sete anos
Acredita também que os cardápios voltarão de forma diferente. “O consumo de peixes crus diminuiu devido à pandemia. Felizmente, a culinária japonesa é ampla, com muitos pratos quentes”, afirma. Para os fãs desse tipo de receita que se tornou sinônimo dessa cozinha oriental, apresenta uma dica preciosa. “Além do arroz, os itens fundamentais para reconhecer uma boa casa de sushi são o peixe marinado, o polvo, a enguia e a omelete, produtos preparados com muita técnica”, explica.
Também prevê mudanças nesse tipo de negócio que vão além do cardápio. “Antes as pessoas saíam de casa para ir ao restaurante. Acho que esse cenário vai mudar. O estabelecimento é que irá à casa dos clientes”, aponta uma delas. Também apresenta a Yabai, marca mais simples e criada especialmente para o delivery.
Extremamente dedicado ao ofício, nega que busque a perfeição. “É mais autêntico ser detalhista na cozinha do que perfeccionista, aquele que busca algo que não existe”, assegura. Para acompanhar nosso papo, dá o play no YouTube, no Spotify, no Deezer ou aqui:
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