‘MasterChef’ estreia nona temporada em novo estúdio
Apresentado por Ana Paula Padrão, o reality reúne os jurados Helena Rizzo, Erick Jacquin e Henrique Fogaça para avaliar amadores a partir desta terça (17)
Na noite da terça (17) estreia a nona temporada do MasterChef Brasil. A competição culinária mais comentada da TV no país reúne dezesseis amadores sob o crivo dos jurados Helena Rizzo, Erick Jacquin e Henrique Fogaça mais a apresentadora Ana Paula Padrão. Sim, as batalhas voltam com tudo no formato original.
“Todos os competidores estão confinados em um hotel. A pandemia não acabou. Preferi ser conservadora e não expor ninguém”, explica a diretora Marisa Mestiço, que usou o recurso uma vez anteriormente. Outra novidade está na mudança de endereço.
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Com a chegada de Fausto Silva à Band, o reality de culinária passou a ser gravado nos estúdios tombados da Vera Cruz, inaugurados em São Bernardo do Campo em 1949 e reformados em apenas cinquenta dias para receber a produção. Até a última terça (10), já havia sete dos dezessete episódios finalizados.
Nos três primeiros programas, o público poderá assistir a uma prova de cada jurado. Não chega a ser uma proposta inédita, já que se adotou esse estratagema anteriormente. A novidade é que essas demonstrações feitas pelos chefs serão sequenciais. “Funciona como um cartão de boas-vindas. Os jurados chegam surpreendendo os participantes”, contam a diretora Marisa Mestiço e seu braço direito, Eduardo Accioly.
Tudo começará com um susto pregado por Jacquin. Ele vai ensinar o preparo de uma caça muito cobiçada na França: o coelho na versão ao molho de mostarda. Parece simples? Não é bem assim, já que se trata de MasterChef.
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Os competidores vão se assustar com um varal que desce do teto. Nele estão pendurados os bichinhos que serão usados para cozinhar a partir das técnicas apresentadas pelo chef. É nesse clima que os participantes se veem obrigados a replicar o prato. “Todos ficam impactados”, conta Jacquin, que dá um spoiler de leve (você pode pular a próxima frase): “Me surpreendi porque todo mundo conseguiu entregar numa prova que assustou muito”.
Tratado pela direção do programa como um farofeiro, ops! como rei da farofa, Henrique Fogaça terá essa receita como tema de sua prova, levada ao ar na sequência. Como matéria-prima, foi selecionada uma rica variedade de farinhas de diferentes partes do país.
No terceiro episódio, Helena Rizzo domina a cena utilizando os chamados “invólucros naturais”. Ou seja, ela mostra folhas usadas para embrulhar e cozer alimentos. As escolhidas são a capeba, o caetê e a cúrcuma. Mas não será molezinha elaborar essa poqueca, iguaria de origem indígena que Helena acaba de incluir com uma versão semelhante no menu degustação do Maní.
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“No MasterChef fiz de carapau com pirão duro de farinha do Uarini e banana-da-terra, tudo envolto em folha de bananeira, e direto na brasa”, explica ela. Mais livres, os candidatos ao troféu poderão usar tanto o vapor quanto a grelha na preparação.
A gastronomia nacional será tema recorrente na edição. Num dos programas, haverá um estado homenageado. É Pernambuco, de onde se escolheu o bolo de rolo para ser reproduzido. E tem mais. Na primeira disputa externa, rola uma festa junina com foco na mandioca e no milho.
Essa homenagem a São João, montada às margens da Represa de Guarapiranga, contará com a participação de famosos, recurso cada vez mais adotado no reality. Os convidados são Lauana Prado e Tayrone, do hit Arrochadinha. A nova temporada não se limitará ao Brasil. Terá de pratos clássicos a pedidas com técnicas moleculares. Com um cardápio desses, a competição de amadores promete. E não acabou. Na sequência, começa a ser gravado o MasterChef Profissionais.
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Publicado em VEJA São Paulo de 18 de maio de 2022, edição nº 2789