MasterChef 4: culinária de imigrantes e bolo de aniversário
Reality culinário de maior sucesso do Brasil chega ao 100º episódio

Está cada vez mais afunilado o MasterChef Brasil. Teoricamente, estão no programa de hoje os oito melhores. Claro, que alguns desses remanescentes contam com o fator sorte, em especial por trabalhar em equipe. Nem todos eles são tão bons assim, embora se achem.
Certamente, quem assistiu ao episódio da semana passada como eu, deve ter pensado: “que encrenca essa divisão em trios”. Na montagem leve, a Mirian sobrou e ficou com Vitor V e Fabrizio. Já dava para apostar: vão perder. Não é que aconteceu justamente o contrário?
Boa parte dessa vitória pode ser creditada a Vitor V, que se mostrou um líder. No oposto dele, ficou Fabrizio, o indeciso, parecia atônito, sem capacidade de realizar as tarefas pedidas. Ficou paradão, travado. Pirou diante do salmão. Mas o que parecia impossível deu certo: os briguentos levaram a melhor.

Entre as tretas da noite com concorrentes ao se apresentarem diante dos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile, Admiral’s Place e Cão Véio), nenhuma teve mais repercussão ao longo da semana do que a da Deborah com o Fogaça. Ela chamou o chef de “maluco” e deu o que falar nas redes sociais. Aliás, a Deborah tem sido protagonista de polêmicas nessa reta que se aproxima da final.
Na prova seguinte, os seis remanescentes tinham de executar uma criação de Paola Carosella que já tive a oportunidade de provar: um talharim colorido por tinta de lula no molho bisque com lagostins.
Quem não se deu bem foi justamente a Ana Luiza, que começou a chorar na apresentação do prato para os jurados e prosseguiu assim até ser eliminada. Contaram pontos em simpatia para ela o choro – brasileiro adora lágrimas – e também dois comentários. Valter disse que o time feminino é de mimimi e chora à toa e Leonardo que desdenhou da colega ao dizer que, se ela fosse tão boa assim, teria permanecido na disputa. Esses comentários renderam muitos comentários nas redes sociais. O Twitter bombou.

No episódio de hoje, teremos a última prova em equipe. Depois de passear por uma feira entre tabuleiros de cozinheiros imigrantes que recentemente chegaram ao Brasil, as duas turmas serão convidadas a elaborar um prato principal e uma sobremesa que tenham traços das culinárias congolesa, haitiana e síria. Deverão alimentar 40 boquinhas com pratos brasileiros com traços estrangeiros. Vai ter gente que não entenderá a prova e derrapará bastante.
A turma derrotada vai cair no doce novamente. Sim, o MasterChef vem atendendo as preces de quem gosta de açúcar. Os participantes devem preparar um bolo festivo em celebração aos 100 primeiros episódios do MasterChef Brasil. Não é um bolinho individual. É um grande mesmo. Spolier quase inocente: um participante perde 45 minutos porque esquece de colocar gemas na massa do pão-de-ló. Não tem jeito. Quem errar na prenda comemorativa está eliminado.
Conheça os participantes:

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