MasterChef: o que andam fazendo Elisa, Mohamad e Estefano
Embora o MasterChef Brasil empolgue a galera de forno e fogão com o calor das competições ao vivo, praticamente todos os episódios que serão exibidos até 23 de dezembro estão gravados e prontos para ir ao ar. Isso fez com que alguns participantes começassem a se mexer profissionalmente. Saiba o que estão fazendo três deles: […]
Embora o MasterChef Brasil empolgue a galera de forno e fogão com o calor das competições ao vivo, praticamente todos os episódios que serão exibidos até 23 de dezembro estão gravados e prontos para ir ao ar. Isso fez com que alguns participantes começassem a se mexer profissionalmente. Saiba o que estão fazendo três deles: Elisa Fernandes, Mohamad Hindi Neto e Estefano Zaquini.
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Elisa e Mohamad decidiram trabalhar em restaurantes. Embora evitem entrevistas por normas do reality show, consegui descobrir como anda a vida deles longe das câmeras de TV. Mesmo sem ter experiência profissional diante do fogão, a dupla bateu na porta do chef Alberto Landgraf, dono do Epice, um restaurante contemporâneo quatro-estrelas, das cinco máximas atribuídas pela edição especial VEJA COMER & BEBER 2014. Além dessa casa nos Jardins frequentada por quem gosta de comer bem, ele também é sócio do Beato, em Pinheiros. Aqui cabe uma explicação: Elisa e Mohamad conheceram Landgraf durante uma das gravações do programa.
Como contou o chef, a primeira a procurá-lo foi Elisa. Como se trata da primeira experiência dela em um restaurante, Elisa ganhou como missão dedicar-se às tarefas mais básicas da cozinha, como a limpeza de produtos e montagem de saladas. Logo em seguida, Mohamad bateu na porta de Landgraf. “Eu o desloquei para o Beato porque não queria os dois trabalhando juntos”, explica. “São como estagiários informais, porque não são mais estudantes e ganham uma ajuda de custo simbólica.”
Conhecido como um chef cerebral e de grande rigor no trabalho, Landgraf aprovou os dois aspirantes. “A Elisa tem o perfil do cozinheiro que eu gosto: é focada, é séria. Tem a ambição de chegar a um lugar”, conta. “Ela cuida da praça das entradas frias.”
Igualmente sem qualquer tipo de contato profissional com a cozinha, Mohamad, de 27 anos, é formado em administração de empresas e tinha um site de compras coletivas antes de ingressar no MasterChef. Havia se desfeito do negócio para ganhar o mundo em uma viagem sem data para terminar. Começaria por Dublin, na Irlanda, e chegaria ao Oriente. Esses planos iniciais foram postergados com a aprovação para ser um dos concorrentes no reality culinário.
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Atualmente, Mohamad tem se queixado aos amigos que seguir carreira de cozinheiro é complicado quando o assunto é grana. Ele acaba de receber um convite do chef do Beato, José Roberto Felix Carvalho Junior, com o endosso de Landgraf para ser contratado.
“Estávamos esperando completar um mês para oferecer uma vaga permanente para o Mohamad”, revela Landgraf. “Ele conquistou essa oportunidade, quero frisar.” Mas a vida do postulante a chef não será nada fácil. Seu posto no Beato: ajudante de cozinha com 44 horas semanais e um salário que não chega a 1.000 reais.
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De qualquer forma, Mohamad anda todo pimpão com o steak tartare que tem feito no Beato. Aos amigos, confidenciou que não poderia perder uma chance como esta já que considerada Landgraf um dos maiores chefs do Brasil e acredita que ele ficará conhecido mundialmente como o novo Alex Atala.
Como disse em um tuíte durante o programa da semana passada, Estefano deveria abrir uma casa de bolos, já que tem tudo para ser o Cake Boss brasileiro – te cuida Buddy Valastro. O ajudante de serralheiro de apenas 19 anos que mora em uma comunidade de Santo André está investindo nas fornadas da guloseima e já criou a própria grife: Zaquini Doces Finos. O jovem aceita encomendas como pode ser acompanhado pelas redes sociais, já que volta e meia ele post fotos de suas criações, bem caseiras.
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“Faço qualquer recheio e tenho algumas sugestões como leite Ninho, musse de limão e chocolate”, diz. Os preços cobrados são razoáveis: de 38 a 45 reais o quilo. As opções mais caras são as trufadas.
Também entram na linha de produção caseira salgadinhos de festa fritos e assados. Para experimentar coxinhas, rissoles e folhados do paulista, é preciso encomendar com uma semana de antecedência (ele aceita pedidos por Facebook). Estefano afirma que ainda não está trabalhando inteiramente na cozinha, e continua revezando seu tempo com na serralheria do tio.
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