Artista libanês critica construção histórica do Brasil em exposição
As obras de Camille Kachani transitam entre escultura, objeto, colagem e fotografia
Nas doze obras inéditas em cartaz a partir desta sexta (17) em Uma Contra-História do Brasil, na Zipper Galeria, Camille Kachani revisita criticamente a construção histórica do país, propondo uma leitura a partir de povos originários, africanos escravizados e imigrantes.
O libanês nascido em Beirute vive e trabalha em São Paulo. Em suas obras, que transitam entre escultura, objeto, colagem e fotografia, ele utiliza objetos do cotidiano, como ferramentas, livros e móveis, e materiais orgânicos, como galhos e raízes. A curadoria é de Ícaro Ferraz Vidal Junior.
Na mesma data, a galeria abre Rastro e Pulsão, individual da paulistana Julia Pereira. A mostra faz parte do Zip’Up, projeto que desde 2011 orienta e promove novos artistas e curadorias experimentais na sala superior da galeria.
Zipper Galeria. Rua Estados Unidos, 1494, Jardim América, ☎ 4306-4306. Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 11h/17h. Grátis. Até 20/12.
Publicado em VEJA São Paulo de 17 de outubro de 2025, edição nº 2966.





