Programe-se: 10 exposições para visitar em São Paulo
Video mapping, pinturas ou fotografias: há mostras de todos os tipos em março na capital paulista. Saiba mais

O calendário cultural da capital paulistana tem farta oferta de exposições em março. Enquanto a Japan House, na Avenida Paulista, opta por um espetáculo de projeções, o Centro Cultural Banco do Brasil aposta nos mistérios do Egito Antigo. No circuito de galerias, a Fortes D’Aloia & Gabriel traz as paisagens híbridas da fluminense Lucia Laguna — que em 2019 ganhou uma mostra no Masp. Para você não perder nada, o blog Arte ao Redor, da Vejinha, preparou a listinha abaixo para ver, guardar e compartilhar . Confira:
A instalação no térreo da Japan House mostra um espetáculo de video mapping. Na narrativa, elementos importantes da cultura nipônica, como samurais e o festival da cerejeira, aparecem. A linguagem utilizada para representá-los é a técnica de gravura ukiyo-e.
A exposição na Oma Galeria traz obras de quatro artistas: Agrippina Manhattan, Ana Júlia Vilela, Matheus Chiaratti e Micaela Cyrino. Cada qual, com seu repertório, traz sua biografia para os trabalhos exibidos por lá.
A artista Marcia Pastore apresenta fotografias e uma grande instalação com rede de pesca na galeria Kogan Amaro. Apesar de distintas, as obras olham para as características dos materiais que são utilizados. Tanto a rede, quanto o gesso, apesar da maleabilidade, podem ter, quando tensionados, um aspecto de interdição.
+ Constelação — Somos Todos Feitos de Luz
Tecidos luminosos são a base de uma instalação interativa no Farol Santander. O fluxo brilhante é alimentado pela captação das silhuetas dos visitantes, em uma trilha que é construída continuamente e não pode ser prevista.
+ Egito Antigo: Do Cotidiano À Eternidade
Com 140 peças, vindas do Museu Egípcio de Turim, a mostra apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil ocupa quatro pisos mais o subsolo, onde são exibidas gravuras dessa antiga civilização, encomendadas por Napoleão Bonaparte (1769-1821). O furor contudo é a múmia, que data de 700 anos A.C.
Luminárias, cadeiras de balanço e uma tapete compõe a instalação Flamboyant, do artista Jorge Pardo, na Pinacoteca. A intenção do artista é tornar o octógono, que é uma das áreas do museu, um lugar de encontro e descanso.
35 trabalhos do artista japonês são exibidas no Instituto Tomie Ohtake. As referências ao budismo, bem como o uso de uma paleta vibrantes de cores chama atenção. A mostra está em sua reta final: você só tem até domingo (15) para conferir as obras de pertinho, então programe-se!
+ Práticas do Arquivo Morto — Notas
A artista brasiliense Íris Helena ocupa um dos andares da Caixa Cultural com as suas obras. A série Lembretes, na qual ela imprime fotos em post-it, fragmenta a imagem e constitui uma experiência curiosa e poética com o suporte.
+ Pinturas de Lucia Laguna na Fortes D’Aloia & Gabriel
A fluminense Lucia Laguna faz de suas pinturas paisagens emocionais, que trazem elementos dos arredores do seu ateliê e marcas de um processo de criação conjunta com seus assistentes. “Figurativo ou Abstrato?” se torna uma questão menor quando os trabalhos são vistos.
A trajetória do músico, em Nova York, é reconstruída na mostra com 160 fotos, feitas pelo americano Bob Gruen. A busca pelo contato com a natureza, as intimidade da sua vida familiar com a artista Yoko Ono, são dois dos tópicos que aparecem no percurso.