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Instituto Tomie Ohtake abre mostras sobre Pantanal e diáspora asiática

Programação múltipla inaugurada pela instituição ainda tem exposição sobre a artista mineira Maria Lira Marques

Por Mattheus Goto
15 mar 2024, 06h00
Fotografia de Luciano Candisani: jacarés à beira do rio no Pantanal
Fotografia de Luciano Candisani: jacarés à beira do rio no Pantanal (Instituto Tomie Ohtake/Divulgação)
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O Instituto Tomie Ohtake apresenta um trio de exposições. A primeira é Água Pantanal Fogo, que celebra o bioma brasileiro, com curadoria de Eder Chiodetto e em parceria com o Documenta Pantanal. são fotografias de Lalo de Almeida e Luciano Candisani. Em suas lentes, o primeiro profissional retratou a destruição deixada pelas queimadas em 2020, enquanto o segundo especializou-se em captar imagens de ecossistemas da região central do país.

Roda dos Bichos é dedicada à Maria Lira Marques e tem curadoria de Paulo Miyada e Sabrina Fontenele. Na retrospectiva da carreira da artista mineira, que se notabilizou como ceramista, encontram-se pinturas e esculturas criadas a partir da extração do barro no Vale do Jequitinhonha, expressando sua intensa ligação com o imaginário do semiárido mineiro.

A tríade de mostras se completa com Diásporas asiáticas. Tratam-se de três exposições com um único tema: guerras, crises, invenções e revoluções pelas quais o continente passou ao longo do século XX, determinantes para a dispersão de parte de sua população pelo mundo.

Pintura sem título de 2021 de Maria Lira Marques: pigmentos naturais sobre papel
Pintura sem título de 2021 de Maria Lira Marques: pigmentos naturais sobre papel (Ding Musa/Divulgação)

Chen Kong Fang — O refúgio, com curadoria de Paulo Miyada e Yudi Rafael, tem mais de 100 trabalhos do artista chinês (1932-2012) que construiu a vida no Brasil, onde se dedicou a realizar obras pictóricas.

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Com curadoria de Catalina Bergues e Julia Cavazzini, Hee Sub Ahn — O caminho traz um recorte das pinturas da artista sul-coreana na década de 80, após a chegada dela ao Bom Retiro.

Obra de Hee Sub Ahn, nascida na Coreia do Sul: memórias de seu país de origem
Obra de Hee Sub Ahn, nascida na Coreia do Sul: memórias de seu país de origem (Coleção particular/Divulgação)

O conjunto se completa com Tocar a terra — Cerâmica contemporânea nipo-brasileira, coletiva com curadoria de Rachel Hoshino e Ana Roman, com foco na cerâmica para abordar a dispersão japonesa. Reúne quinze artistas baseados em são paulo, que pesquisam as tradições do Japão.

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Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropé, 88, Pinheiros, ☎ 2245-1900. →Ter. a dom., 11h/19h. Grátis. Até 12/5 (Água Pantanal Fogo). Até 26/5 (Roda dos Bichos e Diásporas asiáticas). institutotomieohtake.org.br

Publicado em VEJA São Paulo de 15 de março de 2024, edição nº 2884

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