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Roupas também contam histórias; confira relatos de músico e curadoras

Dj Rennan da Penha e as curadoras Ana Carolina Ralston e Carollina Lauriano alinhavam mudanças e tecidos

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 Maio 2020, 06h00 • Atualizado em 1 Maio 2020, 09h17
  • Manto de desenhos

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    Dj Rennan da Penha com sua jaqueta (Diógenes Muniz/ Conversa Com Bial/Divulgação)

    O DJ carioca Rennan da Penha, famoso pela idealização do Baile da Gaiola, festa funk que chegou a receber mais de 20 000 pessoas, foi ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, em dezembro do ano passado, com uma jaqueta feita de jeans que mais parecia um manto cheio de mensagens.

    “Queria que a roupa ajudasse a passar a minha mensagem pro público”, afirma o músico, que encomendou a peça ao artista plástico Romulo Deu Cria. Um dos elementos que se veem na roupa é o desenho da igreja de Nossa senhora da penha, localizada na Zona Norte da capital fluminense, lugar querido por Rennan.

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    Outro detalhe é a coroa de um rei ou rainha, retratada de forma sintética, símbolo frequente na produção do americano Jean-­Michel Basquiat (1960­1988). Entre as palavras que cobriram Rennan estão as mais do nunca importantes “paz” e “justiça”.

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    Risco colorido

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    Carollina Lauriano: mudança colorida (Divulgação/Divulgação)

    A jaqueta jeans de Carollina Lauriano deixa o azulzão básico de lado e mergulha no verde mais aberto. A peça foi criada pelos mineiros da Cacete Company. “É um palavrão que a gente usa no dia a dia. parece uma subversão boba, mas na moda muitas vezes a gente se engessa. olhe para o nome das grifes, a maioria tem um tom sério”, aponta a paulistana, de 36 anos, que vê na peça colorida parte da fuga que empreendeu para longe dos padrões de corpo, comportamento e pontos de vista.

    “Trabalhei por dez anos com moda, em agências. Fala-se de autoexpressão por meio das roupas, mas, na hora de apresentar uma ideia, tínhamos de ir de preto, para não chamar atenção e passar elegância”, rememora Carol, que mudou de carreira. Hoje, ela é curadora e gestora do espaço independente Ateliê 397, além de dona de peças vibrantes. “As cores me ensinaram que a gente pode e deve se arriscar a ser quem somos”, conclui.

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    Tempo de Rearranjo

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    Ana Carolina Ralston: roupas para repensar (Divulgação/Divulgação)

    Se você acha que o look acima da curadora Ana Carolina Ralston, de 37 anos, é uma saia bicolor de seda e uma camiseta de algodão, está errado. A peça usada é inteiriça. “É um vestido upcycling”, define a paulistana, já explicando a palavra em inglês. “É uma tendência na moda que aponta para combinação de roupas que já existem e miram um rearranjo mais afetivo.”

    Carol comprou a peça na nova grife de Marcelo Sommer, a Casa Juisi. “O personagem da blusa é o Gato Félix, que remete a minha adolescência. Já a saia é feita com camisolas. Não sei, devem ser das avós do Sommer e, quem sabe, têm muita história”, brinca a paulistana, que também vê na arte da quarentena certa revisão. “Os artistas não podem sair, então têm olhado para o seu arquivo, para o que já fizeram.”

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