Imagem Blog

Cine Vejinha

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Tudo sobre cinema, estreias e os melhores filmes
Continua após publicidade

“A Árvore do Amor”

Por Miguel Barbieri Jr. Prestes a completar 60 anos, o diretor chinês Zhang Yimou demonstra uma invejável capacidade de se reciclar. Seus primeiros trabalhos, “Sorgo Vermelho, Amor e Sedução” e “Lanternas Vermelhas”, são visualmente primorosos. Em “Nenhum a Menos”, de 1999, o realizador voltou-se para um cinema mais cru e realista, o oposto do que […]

Por VEJASP
Atualizado em 10 set 2024, 15h48 - Publicado em 4 nov 2011, 15h57
 (/)
Continua após publicidade

Por Miguel Barbieri Jr.

a-arvore-do-amor-1

“A Árvore do Amor”: romance virginal é ambientado na China dos anos 60

Continua após a publicidade

Prestes a completar 60 anos, o diretor chinês Zhang Yimou demonstra uma invejável capacidade de se reciclar. Seus primeiros trabalhos, “Sorgo Vermelho, Amor e Sedução” e “Lanternas Vermelhas”, são visualmente primorosos. Em “Nenhum a Menos”, de 1999, o realizador voltou-se para um cinema mais cru e realista, o oposto do que foi visto nos posteriores “Herói”, “O Clã das Adagas Voadoras” e “A Maldição da Flor Dourada”, robustos épicos de artes marciais. No novo drama “A Árvore do Amor”, Yimou retoma as raízes, tanto artísticas quanto pessoais. O foco recai sobre a paixão de dois jovens durante a Revolução Cultural na China de Mao Tsé-tung. Em meados dos anos 60, a estudante Jing (Zhou Dongyu) chega a um vilarejo no campo para uma “reeducação”. Por ser filha de pais contrários ao comunismo, a mocinha precisa entender como funcionam as regras no país. A garota torna-se a esperança da família — seu pai está numa cadeia para presos políticos e a mãe sustenta a casa e outros dois filhos pequenos. Entre as duras lições a aprender, como empurrar pesados carrinhos com cimento, Jing encontra tempo para viver o primeiro amor. Sun (Shawn Dou), aluno do curso de geologia, respeita cada limite da amada e, não raro, lhe dá presentes (caneta, uniforme, bacia para lavar os pés…). Não há beijos, muito menos sexo. Trata-se de uma relação amorosa inocente e virginal. A crítica à China do passado surge nas entrelinhas do enredo. Em impecável ambientação histórica, Yimou faz do melodrama a principal arma para criar uma metáfora da tristeza daquele pesado período. E, na busca por revelar belas e talentosas atrizes, como Gong Li (“Sorgo Vermelho”) e Zhang Ziyi (“O Caminho para Casa”), o cineasta traz à frente das câmeras a meiga e doce estreante Zhou Dongyu, mais uma protagonista marcante de sua rica filmografia.

+ Veja onde assistir a “A Árvore do Amor”
+ Os melhores filmes em cartaz; salas e horários
+ As estreias de cinema da semana

Avaliação ✪✪✪

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.