SEGUIR
SEGUINDO
5 filmes dirigidos por mulheres para conferir na Mostra SP
Festival acontece até o dia 2 de novembro; títulos vão de dramas contemporâneos ao romance
A Mostra SP está a todo o vapor em São Paulo. Diversos cinemas da cidade apresentam mais de 200 títulos de 60 países e diferentes gêneros. E um dos recortes mais interessantes de acompanhar certamente é o das produções dirigidas por cineastas mulheres.
+‘Adão Negro’: The Rock é anti-herói em novo filme da DC Comics
Abaixo, confira cinco títulos da programação do festival que definitivamente merecem a sua atenção.
✪✪✪✪ AFTERSUN. Em uma viagem de férias, Sophie e seu pai, Calum, vivem dias ensolarados acompanhados um do outro. Mas o filme dirigido por Charlotte Wells (e produzido por Barry Jenkins) não se trata apenas da relação entre pai e filha. Este ótimo drama fala sobre distanciamento emocional, memória e depressão de forma extremamente sensível. A atuação de Paul Mescal como o pai da pequena Sophie é excelente.
✪✪✪ CARVÃO. Da cineasta brasileira Carolina Markowicz, o filme estrelado por Maeve Jinkings está concorrendo na Mostra Brasil. No interior do país, uma família esforçada tem sua vida colocada em risco ao hospedar um traficante argentino. Um retrato do nosso tempo, essa é uma história com inúmeras camadas tão incômodas quanto reais.
✪✪✪✪ ONE FINE MORNING. Mia Hansen-Løve e Léa Seydoux trabalham juntas neste lindíssimo filme que acompanha uma mãe viúva e sua rotina agitada. Enquanto ela cuida de seu pai, que possui uma grave doença neurológica, Sandra se reaproxima de Clément, um amigo que não via há tempos. Embora ele seja casado, a amizade logo se transforma num caso amoroso. Uma das melhores características do cinema de Mia é sua capacidade de captar momentos triviais de forma tão genuína que, eventualmente, eles se tornam poderosos.
✪✪✪ COMO ESTÁ KÁTIA? Na competição Novos Diretores, a cineasta Cristina Tynkevych conta a dramática história de Anna, mãe solo que trabalha como paramédica e acaba de pegar a hipoteca de um apartamento na esperança de uma vida melhor com sua filha, Kátia, de 12 anos. Mas uma brusca mudança nos acontecimentos força Anna a enfrentar um dilema moral. Ao acompanhar tão intensamente a rotina de sua protagonista, a diretora ucraniana entrega um longa denso, que mergulha em um sofrimento quase palpável.
✪✪✪ FEBRE DO MEDITERRÂNEO. Dois vizinhos com rotinas e personalidades diferentes se tornam amigos em Haifa, Israel. Enquanto um luta contra uma depressão crônica, o outro é um trambiqueiro, com objetivos secretos a longo prazo. A narrativa possui vários pontos de virada e conquistou atenção no Festival de Cannes, vencendo o Prêmio de Melhor Roteiro na seção Um Certo Olhar.
