‘A Freira 2’ entrega bons sustos com assombração que continua apavorante
Com direção de Michael Chaves ('Invocação do Mal 3'), filme apresenta jogos de luzes macabros e efeitos visuais práticos
✪✪✪ Cinco anos após o lançamento de A Freira, Taissa Farmiga retorna ao papel da jovem irmã Irene em A Freira 2. A produção que integra o Universo de Invocação do Mal (a franquia de terror de maior bilheteria da história) é a estreia desta semana de feriado nos cinemas e traz bons sustos.
Mesmo sem a presença de Demián Bichir como o Padre Burke, principal acompanhante de Irene na jornada contra o demônio, Taissa dá muito bem conta do recado.
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Na trama, que se passa em 1956, na França, padres e freiras da Europa continuam morrendo de formas violentas mesmo após a derrocada de Valak, a freira demoníaca apresentada no primeiro longa. Nesse meio tempo, Irene passou por maus bocados após enfrentar a entidade, tendo sido enviada para um convento afastado a fim de recomeçar.
Mesmo antes de se recuperar totalmente da assombração, ela é novamente solicitada pelo Vaticano para investigar e deter a nova (ou velha) ameaça. Uma escola francesa só para garotas parece ser a chave para uma possível resolução. É neste contexto que A Freira 2 apresenta situações das mais sombrias.
A direção de Michael Chaves (de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio) traz à tona jogos de luzes macabros, efeitos visuais práticos (como móveis voadores) e, claro, o inteligente uso das cenas de Valak (interpretada por Bonnie Aarons). Ela continua extremamente assustadora e aparece apenas nos momentos mais apropriados. Sendo assim, a junção de todos os elementos acima citados constrói um bom filme de terror.
Publicado em VEJA São Paulo de 13 de setembro de 2023, edição nº 2858