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Documentário sobre Marilyn Monroe reconstitui últimas semanas da atriz
O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas traz novidades sobre a história da figura icônica que morreu há seis décadas, aos 36 anos
✪✪✪✪ Marilyn Monroe é uma figura que, até hoje, chama a atenção da mídia e do público. Diversos livros, documentários e até mesmo filmes dramáticos já foram feitos a respeito de determinadas épocas da vida da atriz, que morreu há sessenta anos. Sete Dias com Marilyn, com Michelle Williams, e o ainda inédito Blonde, que será lançado ainda neste ano na Netflix com Ana de Armas no papel principal, são alguns exemplos.
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E, agora, mais um documentário entra na lista de produções que dão detalhes sobre sua vida profissional e pessoal. O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas, disponível na Netflix, estreou no dia 27 no catálogo trazendo conteúdos inéditos da trajetória da atriz estadunidense.
Um dos ícones do cinema durante a famosa era de Ouro de Hollywood, Marilyn estrelou clássicos como Os Homens Preferem as Loiras, Quanto mais Quente Melhor e O Pecado Mora ao Lado. Quando faleceu, aos 36 anos, estava no auge de uma carreira em constante evolução.
O documentário, dirigido por Emma Cooper, narra os pontos altos de sua história e também os mais desafiadores. Além disso, a trágica morte de Marilyn, que abriu espaço para teorias da conspiração e rumores que duraram décadas, ganha bastante atenção no último terço do filme.
O inesperado acontecimento na noite de 4 de agosto de 1962 e seus desdobramentos chegaram a ofuscar o talento e inteligência da atriz, e é por isso que a diretora tenta elucidar a ordem dos fatos. Com gravações inéditas das pessoas mais próximas à atriz e a narração de um jornalista que cobriu todo o caso com bastante dedicação, O Mistério de Marilyn Monroe reconstitui as últimas semanas da estrela.
Muito bem montada e dirigida, com direito a encenações a partir de vários áudios obtidos por Emma, a produção é uma das melhores sobre o universo da atriz. Ela traz clareza e respeito a uma mulher que apenas sonhava em trabalhar com o que amava e ser reconhecida por isso.
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Publicado em VEJA São Paulo de 4 de maio de 2022, edição nº 2787
