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Vinho e Algo Mais

Por Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Especialista na bebida, Marcelo Copello foi colunista de Veja Rio. Sua longa trajetória como escritor do tema inclui publicações como a extinta Gazeta Mercantil e livros, entre eles "Vinho e Algo Mais" e "Os Sabores do Douro e do Minho", pelo qual concorreu ao prêmio Jabuti

Vinho: as diferenças entre a fermentação espontânea e a controlada

A escolha do processo depende do objetivo de cada produtor da bebida. Entenda

Por Marcelo Copello
31 jan 2025, 08h00
Barris de uvas para fabricar vinhos
Espontâneo ou controlado: experimentar vinhos de ambos os métodos enriquece a compreensão (Bearfotos/Freepik/Divulgação)
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Fala-se cada vez mais em vinhos de baixa intervenção, conceito amplo e impreciso. Mas eles têm um ponto comum: a fermentação espontânea.

O processo de transformar o suco das uvas em vinho com as leveduras consumindo o açúcar e criando álcool e gás carbônico (a fermentação) existe de duas formas principais: espontânea, com leveduras nativas, e controlada, com leveduras selecionadas.

Na primeira maneira, organismos presentes nas cascas das uvas e no ambiente da vinícola iniciam o processo. Esses seres vivos são únicos em cada região e refletem o terroir, como solo e clima, criando líquidos mais complexos e singulares.

Porém, a falta de controle pode gerar resultados variáveis entre as safras, com maior imprevisibilidade no processo e riscos como fermentações incompletas e aparecimento de compostos indesejados.

O processo feito com leveduras selecionadas, por sua vez, utiliza organismos desenvolvidos em laboratório, garantindo controle e consistência. Este método de fermentação reduz riscos de problemas técnicos, assegurando uniformidade no estilo e no sabor.

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Oferece segurança e minimiza a formação de aminas biogênicas, como histamina, que têm o poder de causar reações adversas em consumidores sensíveis. Contudo, pode comprometer a autenticidade e a ligação com o terroir, gerando produtos menos originais.

A escolha da fermentação reflete os objetivos que o produtor quer atingir, e experimentar vinhos de ambos os métodos enriquece a compreensão.

A Laranja Mecânica by António Maçanita 2020. Blend de arinto, roupeiro, verdelho, antão vaz, alicante branco, trincadeira das-pratas e fernão pires, com fermentação espontânea e maceração com cascas; R$ 379,90 na Grand Cru.

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Niepoort Nat Cool Bairrada Tinto 2020. 100% baga, de fermentação espontânea, sem madeira. R$ 160,93 na Grand Cru.

vinhos
Garrafas: opções de rótulos (Divulgação/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 31 de janeiro de 2025, edição nº 2929.

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