Russell Crowe vive detetive aposentado com Alzheimer em ‘A Teia’
Suspense investigativo recheado de reviravoltas pode deixar alguns com sono
Russell Crowe está de volta no suspense investigativo A Teia, em cartaz nos cinemas. O vencedor do Oscar por Gladiador dá vida a Roy Freeman, ex-detetive de homicídios e participante de um estudo clínico para recuperar a memória perdida por conta do Alzheimer.
Ele decide voltar à ativa para investigar um caso antigo, com medo de ter ajudado a prender um homem inocente, na fila do corredor da morte. O filme é baseado na obra O Livro dos Espelhos, de E.O. Chirovici, e marca a estreia de Adam Cooper na direção. O cineasta também assina o roteiro ao lado de Bill Collage.
O destaque do elenco é Karen Gillan (Guardiões da Galáxia), como uma das suspeitas de Freeman. Ela consegue imprimir uma aura de sedução e mistério pedida pelo papel.
O longa revela os personagens de maneira intrincada, de fato como se estivesse mostrando pouco a pouco novos elementos em uma teia de mentiras. O público descobre os segredos junto com o protagonista, que tenta organizar suas lembranças, confusas por conta da doença. A fita de mistério, porém, não é capaz de sustentar as duas horas de uma trama sonolenta.
Publicado em VEJA São Paulo de 3 de maio de 2024, edição nº 2891.