‘Detetive Alex Cross’ é acerto do Prime Video com Aldis Hodge

Um personagem icônico de Morgan Freeman volta a conquistar o público com formato, intérprete e contexto renovados. Quase trinta anos depois de Beijos Que Matam (1997), Detetive Alex Cross, série do Prime Video, apresenta novamente o irreverente agente policial e psicólogo forense, inspirado nos livros do americano James Patterson, agora encarnado com maestria por Aldis Hodge.

A inteligência e o carisma continuam sendo seus principais atributos perante a resolução de crimes misteriosos.

A produção já começa tensa, com a morte da esposa do protagonista nos primeiros minutos. Um ano depois, ele ainda se recupera. Nas investigações de casos em Washington D.C, deixa evidente as situações de racismo e reage à opressão. Ao longo dos oito episódios, luta por si e pela justiça.

A morte de Emir Godspeed fica no centro das atenções, enquanto a chefe de polícia lida com um problema de imagem. Cross suspeita de que a causa vai além de um suicídio ou overdose e há um assassino mais obscuro à solta, que pode ter uma conexão com o homicídio da esposa.

A série desperta a curiosidade. Mesmo com um roteiro e uma direção por vezes desalinhada, foi um acerto do showrunner Ben Watkins trazer o enredo para o momento atual — tem tudo a ver.

NOTA: ★★★☆☆

Publicado em VEJA São Paulo de 15 de novembro de 2024, edição nº 2919

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