‘Heartstopper’ fala de sexo e identidade de forma madura em nova temporada
Com delicadeza e sinceridade, produção retrata dramas da comunidade LGBTQIAPN+ e é a 'comfort series' perfeita
A terceira temporada de Heartstopper traz acontecimentos e questões importantes para os personagens do enredo. Os oito novos episódios da série queridinha da Netflix aborda temas como sexo, identidade e relações com delicadeza e maturidade, sem estereótipos.
Enquanto Charlie (Joe Locke) precisa enfrentar as dificuldades em torno de transtornos alimentares e da própria imagem, Nick (Kit Connor) tenta encontrar caminhos para dar apoio ao namorado.
Esse período contribui para o aprofundamento e fortalecimento do laço de ambos, que também pensam em dar o próximo passo no relacionamento e dizer que se amam.
Também ganham atenção personagens secundários, como Isaac (Tobie Donovan), Tao (William Gao) e, principalmente, Elle (Yasmin Finney), em suas próprias trajetórias emocionais de amor e descoberta.
Entre os eventos da nova leva de capítulos estão as férias de verão, o Natal, um aniversário e os resultados das provas do ensino Médio.
A química entre Locke e Connor, acompanhada das atuações sinceras e comprometidas do elenco, segue sendo um dos pilares da série. Os personagens manejam individualmente seus dramas de modo maduro e otimista. Para pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, sejam jovens ou adultos, é a comfort series perfeita.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 8 de novembro de 2024, edição nº 2918