‘Invocação do Mal 4’ dá adeus à franquia com sensação de dever cumprido
Em depoimento exclusivo, Patrick Wilson e Vera Farmiga falam sobre capítulo final da saga de terror dos investigadores paranormais
Um ciclo se encerra em Invocação do Mal 4: O Último Ritual. Com direção de Michael Chaves, a história dos investigadores de fenômenos paranormais Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga) chega ao fim com a sensação de dever cumprido.
Na quarta instância da grande franquia contemporânea de terror, os visuais são elevados com fotografia e efeitos especiais. Agora, o casal precisa enfrentar uma entidade poderosa, que é mais familiar do que parece.
A filha dos dois, Judy (Mia Tomlinson), demonstra ter uma mediunidade aflorada. Quando chega a hora de amarrar os laços com o namorado, Tony (Ben Hardy), um espírito demoníaco começa a se manifestar com uma força nunca antes vista.
O final seria grandioso, não fosse o roteiro e o simbolismo ineficazes — o espelho assustador, por exemplo. A intenção do diretor ficou clara (como se estivessem numa luta contra si mesmos), mas não funcionou. O que salva são os fantasmas com sorrisos aterrorizantes.
NOTA: ★★★☆☆
Depoimento dos atores sobre o filme
“Na primeira vez que li o roteiro, lembro-me de pensar: ‘Eles acertaram em cheio'”, conta Patrick Wilson, em depoimento exclusivo enviado a Vejinha.
“É um filme emocionante e assustador, com conexões com elementos anteriores desde o primeiro filme e pitadas de humor e amor”, acrescenta.
Vera Farmiga acrescenta: “Este demônio em particular é vingativo, macabro e com sede de sangue. Ele não descansa até conseguir o que quer, e o que quer é muito, muito pessoal.”
Confira a seguir.
Publicado em VEJA São Paulo de 19 de setembro de 2025, edição nº 2962





