Quanto custa beber e comer no Tan Tan, o 31º melhor bar do mundo
O bar que fica em Pinheiros é o único endereço brasileiro no ranking The World's 50 Best Bars
O Tan Tan é um dos melhores bares de São Paulo. Alcançou quatro das cinco estrelas máximas conferidas pelo guia anual VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER e está entre os cinquenta melhores endereços do planeta, de acordo com a lista The World’s 50 Best Bars.
No ranking anual, no qual votam especialistas do mundo todo, o estabelecimento foi considerado o 31º melhor bar do mundo. O resultado foi divulgado na terça (22), em uma cerimônia em Madri, na Espanha.
Já estive no Tan Tan muitas vezes e, na minha mais recente visita, pude provar a carta lançada neste ano, elaborada pelo sócio e chef Thiago Bañares com o bartender Caio Carvalhaes. Está excelente.
Saiba mais sobre o bar abaixo: o que beber, o que comer, como é o ambiente e quanto custa a experiência.
As bebidas do Tan Tan
Nem vinho nem saquê. Muito menos cerveja. Os drinques são a razão de ser da casa, que foi investindo nessa faceta etílica com força nos últimos anos.
Os coquetéis são divididos em famílias, e o cliente os escolhe de acordo com o estilo predileto.
Há, por exemplo, a ala das misturas refrescantes/carbonatadas. É nela que fica o drinque curupira, de gim com cumaru, borbulhante de cambuci e cordial de hortelã, bem doce mas com a acidez bem presente para rebater.
Na seção dos cítricos/adocicados, o tsukemono junta tequila, cordial de wassabi e pepino e bitter de laranja. É doce e de personalidade forte, então fica melhor conforme o gelo derrete.
Os martínis têm uma área só deles, com opções como o dr. no, de cachaça branca, vermute branco seco, mate verde, bitter de laranja e solução salina.
Na seara dos aperitivos, o 19h30 leva uísque, cachaça em amburana, Cynar, café cold brew e bitter de cacau.
Os clássicos também podem ser pedidos. Mas, na minha mais recente visita, havia uma limitação de marcas de destilados — você não podia pedir, por exemplo, um dry martini com uma gama variada de gins. As opções eram poucas.
As comidas do Tan Tan
Os petiscos e pratos criados pelo chef Thiago Bañares têm influência asiática, com opções para pequenas ou grandes fomes.
Um petisco meio ostentação que provei — e adorei — se chama ikura fries. É um tempurá de batata frita com ovas de salmão, maionese e alga nori em pó.
O menu costuma mudar de tempos em tempos. Mas desde o início fazem sucesso os guiozas de porco, deliciosos.
O ambiente do Tan Tan
Sempre concorrido, o bar é uma junção de dois imóveis — começou pequeno e cresceu com o tempo. Tem dois balcões, um em cada lado da casa.
Um deles é dedicado às bebidas. No outro, fica a cozinha à mostra. Nas duas bancadas, é possível se acomodar e observar as equipes trabalhando.
O bar passou por uma rápida reforma no início do ano e ganhou luminárias individuais sobre as mesas e nos dois balcões. A parte do bar recebeu ainda uma estação de inox de última geração.
Quanto custa ir ao Tan Tan
O preço dos drinques variam entre R$ 42,00 e R$ 68,00.
Das comidinhas, a mais barata é a berinjela frita com ponzu e katsuobushi, por R$ 39,00. A mais cara é o unadon, tigela de arroz com unagui, ou enguia, por R$ 165,00.
Vale a pena ir, mas você não vai pagar pouquinho.
Para evitar ficar na fila, vale fazer reservas pelo app Get In.
E, caso esteja cheio, dá para visitar outros estabelecimentos do mesmo grupo: o bar-restaurante Kotori, também em Pinheiros, e o bar de coquetelaria The Liquor Store, nos Jardins, sem toda a badalação do Tan Tan.
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