Risco de dengue no Carnaval: pode usar protetor e repelente juntos?
Casos da doença vêm aumentando nas últimas semanas

Ao passo que novos casos de dengue são confirmados a cada dia na cidade, autoridades sanitárias e governos aumentam o rol de medidas visando à prevenção da doença.
Nos últimos dias, 80% dos hospitais privados paulistas registraram aumento nas internações por dengue. Isso é o que apontou uma pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).
A pesquisa ouviu 91 hospitais privados paulistas entre os dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro e constatou ainda que a maior parte dos pacientes internados com dengue nesses hospitais está na faixa etária entre 30 e 50 anos.
No pronto-atendimento, onde se atendem casos de urgência e emergência, 89% dos serviços de saúde particulares do estado registraram alta de casos suspeitos de dengue. Metade dos hospitais consultados (51% do total) revelou crescimento entre 11% e 20% nas internações em leitos clínicos.
Diante da mudança de comportamento da população devido ao Carnaval, muitos foliões, além de tomar as devidas preocupações dentro de casa, para evitar o acúmulo de água, podem e devem se prevenir nas ruas.
Uma das medidas são os repelentes disponíveis no mercado. Em dias de desfiles e blocos nas ruas, pode usar o produto junto com o protetor solar?
A resposta é sim.
Mas qual é o primeiro a ser usado?
É o protetor solar, que deve ser aplicado entre 20 minutos e meia hora antes do repelente.
Na hora de passar o repelente, se atente a locais sensíveis ao produto, como olhos, nariz e boca. Não é necessário passar o líquido em áreas do corpo que estiverem cobertas.