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Fafá de Belém reprova que netas dancem funk: “Os termos são chulos”

Cantora reflete que as canções são machistas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 jul 2023, 16h33 •
Imagem mostra Fafá de Belém sorrindo em varanda
A cantora Fafá de Belém (Fernanda Gomes/Divulgação)
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  • Fafá de Belém, 66, foi a entrevistada desta terça-feira (4) no Vênus Podcast e causou polêmicas por certos comentários. Em um certo ponto da conversa, a artista admitiu que proibiu que suas netas, Júlia e Laura, de cantarem letras de funk e de dançarem canções deste gênero musical. Ela disse: “Me incomoda. Outro dia, minha neta estava dançando lá em casa e eu falei: ‘não, isso não é legal. Você tem sete anos e não sabe que sinais está mandando com seu corpo'”. 

    Ao ser questionada pela neta da causa sobre a proibição, Fafá respondeu: “Disse que existiam muitas pessoas ruins no mundo e que e que, às vezes, sem perceber, você envia um sinal que um maluco pode interpretar de forma errada. É perigoso. Os termos são chulos para falar a uma criança novinha. O que é isso? A criança é inocente, não sabe o poder que o corpo dela tem”. 

    “É extremamente delicado apresentar certas coisas machistas do funk às nossas crianças. Nossas meninas pensando que o empoderamento está em servir aos homens. Isso é promover o machismo mais sórdido, a vulgaridade, a mulher sendo tratada como objeto”, complementou a cantora sobre a objetificação e hipersexualização dos corpos femininos nas letras das músicas. 

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    Veja abaixo a entrevista na íntegra:

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