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Humberto Carrão diz que viveu momentos de tensão em gravação de ‘Rota 66’

Ator interpretou o jornalista Caco Barcellos, em série baseada no livro homônimo, e foi hostilizado em cena

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 out 2022, 19h05 - Publicado em 22 out 2022, 18h59
Humberto Carrão interpretando o jornalista Caco Barcellos em série "Rota 66" na Globoplay.
Humberto Carrão foi hostilizado na rua enquanto gravava a série 'Rota 66: A Polícia que Mata' (Vans Bumbeers/Divulgação)
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Humberto Carrão, 31, afirmou em entrevista no programa Conversa com Bial, da Rede Globo, que vivenciou momentos tensos durante a gravação da série Rota 66: A Polícia que Mata. Fazendo o papel do jornalista Caco Barcellos, 72, o ator passou por cenas na rua de hostilização, em uma São Paulo de 30 anos atrás.

“Tenho prazer em fazer cena em que nos misturamos com a vida da rua. Nesse dia estávamos no Centro de São Paulo e foi triste perceber que a figuração que tinha que jogar coisas em mim e me xingar contaminou quem estava passando em volta, então rolou um momento pesado de muita gente xingando. Foi tenso. É viver na pele o que o Caco vive na rua”, disse ao apresentador Pedro Bial, em episódio que foi ao ar na noite desta sexta-feira (21). 

+ Série ‘Rota 66’ narra o impactante livro do jornalista Caco Barcellos

Fã declarado do jornalista, o ator contou que leu outros livros de Barcellos, como “Abusado – O Dono do Morro Dona Marta” e “Nicarágua: A Revolução das Crianças”. O livro homônimo, que dá nome a série, aborda uma investigação de crimes cometidos pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), que trouxe a público diversos crimes cometidos pelas autoridades em São Paulo.

Durante o papo, o jornalista comentou que no dia do lançamento do livro cerca de 15 a 20 policiais militares: “Eu lembro quando eu entrei na livraria, e o quinto colocado da minha lista, que fiz dos maiores matadores da Polícia Militar, acho que era o quarto ou o quinto, e ele já estava na lista de autógrafos. Evidentemente fiquei preocupado”, assume Barcellos.

 

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