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Mulher de 27 anos é condenada após assediar passageira em voo

"Eu não acho que você sabe o quão prejudicial você foi para mim", escreveu a vítima em depoimento que foi lido no tribunal no dia da condenação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 jul 2017, 18h22 - Publicado em 12 jul 2017, 18h16
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Uma mulher de 27 anos de idade foi condenada a oito meses de prisão domiciliar e três anos de liberdade condicional após um atacar sexualmente uma passageira dentro de um avião, em pleno voo. A sentença foi divulgada nesta semana e o caso está chamando muita atenção nas redes sociais.

Esta, no entanto, não é a primeira acusação de Heidi McKinney. Ela já foi condenada duas vezes por dirigir embriagada e por comprar álcool para menores de idade — ela, inclusive, estava proibida de consumir bebidas alcoólicas.

Desta vez, no entanto, a acusação ainda mais grave: de acordo com os autos, Heidi atacou uma mulher de 19 anos de idade que estava sentada ao seu lado na aeronave. Ela agarrou os seios da passageira e ofereceu bebida alcoólica que ela tinha levado para a viagem.

Mas o assédio não parou por aí: a condenada colocou as mãos na região da genitália da vítima em três ocasiões durante o voo. Ela também beijou a orelha da passageira, fazendo “comentários indecentes”. O avião fazia a rota entre Las Vegas e Portland, nos Estados Unidos.

O assédio também foi verbal: a vítima revelou que, enquanto a passageira tentava “puxar papo” com ela durante o voo, ela a “insultou repetidamente pelo seu status econômico e ficou se gabando sobre suposta fortuna”.

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Heidi foi presa após a aterrissagem da aeronave. O incidente aconteceu em maio de 2016, mas só agora a mulher foi presa. A ré admitiu a culpa e sua defesa alegou que ela já tinha sofrido agressão sexual e que tem problemas com álcool.

A mulher podia pegar até 10 anos de prisão pelo assédio. Ela não falou durante o julgamento, mas escreveu uma carta se desculpando para a vítima, que estava no tribunal.

A jovem que sofreu o assédio estava muito emocionada para fazer uma declaração e foi representada por sua avó, que leu uma carta: “Pessoalmente, eu não acho que você sabe o quão prejudicial você foi para mim. Naquele dia você tirou algo de mim que eu nunca vou conseguiu recuperar. O que você fez não foi certo, de forma alguma“, dizia o depoimento — clique aqui para saber mais sobre o caso.

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A vítima também revelou que perdoa Heidi porque ela “precisa seguir em frente” e que espera que a jovem encontre a ajuda de que ela precisa.

Dê sua opinião: E você, o que achou da sentença? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook!

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