“Fico triste quando me ridicularizam”, diz Levy Fidelix
Por Nataly Costa Quem assistiu ao debate entre os presidenciáveis na terça-feira (26) sentiu falta do famoso aerotrem no discurso de Levy Fidélix (PRTB). Em sua décima terceira candidatura a um cargo público – desde 1996 tenta ser prefeito, governador, vereador, deputado federal e presidente da República -, ele diz que se sente um homem […]
Por Nataly Costa
Quem assistiu ao debate entre os presidenciáveis na terça-feira (26) sentiu falta do famoso aerotrem no discurso de Levy Fidélix (PRTB). Em sua décima terceira candidatura a um cargo público – desde 1996 tenta ser prefeito, governador, vereador, deputado federal e presidente da República -, ele diz que se sente um homem realizado mesmo sem ser eleito. Também revela o segredo do indefectível bigode, que virou piada nas redes sociais.
Confira a entrevista:
Por que o senhor não falou do aerotrem no debate?
Quis demonstrar que estou preparado para dirigir meu país. Não sou um cara folclórico, fico triste quando me ridicularizam. Dói em mim porque tenho mais de vinte anos de vida pública. Sobre o conceito de aerotrem, isso já está amplamento divulgado. Para que bater na mesma tecla? Vamos para outras pautas. Não sou candidato de uma nota só.
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O senhor está em todas as campanhas desde 1996. Se sente mal por nunca ter sido eleito?
Sou vitorioso porque minhas ideias estão sendo utilizadas. Hoje temos estão construindo em São Paulo o aerotrem, chamado de monotrilho. Outras cidades pensam em fazer o mesmo. Também fui um dos primeiros a falar em anel viário e hoje está aí, com o nome de Rodoanel. Me sinto realizado mesmo sem ser eleito. O tempo prova que, quando um político é criativo, suas ideias são perenes.
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Falando em criatividade, comentou-se muito sobre o seu bigode, que estaria mais preto nessas eleições. O senhor pinta o bigode?
Não está tão preto, não. Tinha barba, mas me deixava muito sério e comecei a usar bigode aos 34 anos que nem o vovô Fidélix. Meu bigode é castanho, a televisão escurece um pouco mais. Não tem tinta. Tinta deixa pesado. Uso o shampoo tonalizante Grecin na cor castanho escuro, que fica mais natural. Deixo por três, quatro minutos a cada dez dias.
Então o senhor é vaidoso.
Sou um cara jovial, de bochechinha bronzeada. Uso bastante perfume, gosto do que é bom. Imagina se o Clinton, o Barack Obama também não cuidam da aparência? No meu caso minha mulher me ajuda, cuida do meu cabelo. Ela gosta tanto de mim que não tem nem ciúme.
O que o senhor faz a cada dois anos, quando não está em campanha?
Sou jornalista, escrevo artigos sobre mobilidade. Viajo dando palestra sobre tecnologias de transporte, frequento feiras internacionais. Também dou palestra em empresas. O candidato a governador do Rio Luiz Fernando Pezão (PMDB) me chamou para falar sobre um aerotrem que ele, se eleito, quer colocar em São Gonçalo. O prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio (PSB), também.
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