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“A atitude de Zezé foi no mínimo covarde”, desabafa Zilu

Em texto divulgado no blog em primeira mão, ex-mulher diz que Zezé transferiu para ela empresa que estava falida

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 23 set 2019, 17h15 - Publicado em 23 set 2019, 17h00
Zezé e Graciele Lacerda (à esq.) e Zilu Camargo (à dir.): disputa milionária  (Instagram / Reprodução/Veja SP)
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Nos últimos meses, Zilu Camargo evitava dar declarações sobre seu ex-marido, o cantor Zezé Di Camargo, por causa da série de processos que move contra ele. A ação mais recente ocorreu no fim de agosto, quando entrou com um processo pedindo a anulação dos acordos da partilha.

Na segunda (23), ela decidiu desabafar e escreveu uma carta, que pretende divulgar em breve nas redes sociais. No texto, diz ter sido enganada pelo artista e lamenta que seus filhos (a cantora Wanessa, a atriz Camilla e o DJ Igor) tenham tomado partido do pai. “Jamais eles poderiam ter feito isso comigo”, afirma.

Trabalhando como uma influenciadora nas redes sociais com posts sobre bem-estar, Zilu passa por apuros financeiros: tem movimentado a conta bancária da mãe porque a sua está bloqueada. Ela acumula dívidas que somam mais de 4 milhões de reais e, por causa disso, a mansão onde vive, em um condomínio de luxo em Alphaville, está penhorada.

Zezé segue sua bem sucedida carreira e sua vida ao lado de sua nova mulher, a também influenciadora Graciele Lacerda.

Por meio de seu advogado, Marcelo Saraiva, Zilu enviou ao blog o texto em primeira mão. Leia a seguir na íntegra:

“Estou extremamente constrangida de ter que vir a público expor os meus sentimentos de revolta e indignação, agravados pelos últimos acontecimentos.
Parto do princípio que estou no meu direito de buscar a verdade real a respeito do patrimônio que construí durante os 32 anos de casamento, trabalhando duramente ao lado do meu ex-marido e, muitas vezes, bancando, com minhas poucas economias, as despesas da nossa casa.
Confesso que me sinto muito mal de não ter tido a consciência necessária na época do meu divórcio para exigir o que me é de direito, pois se eu tivesse condições de entender o que estavam fazendo comigo, nada disso teria acontecido.
Essa discussão só se tornou judicial porque o Zezé se recusa a prestar contas de forma transparente, somente dissimulada como fez no passado. De uns tempos para cá, ostenta publicamente e sem limites, uma condição financeira totalmente desconexa daquela que me convenceu a assinar documentos, que certamente serão anulados pela justiça.
Enquanto o Zezé não prestar as devidas contas, eu continuarei exercendo o meu direito de buscar a verdade real, mesmo que tenha que chegar às últimas instâncias judiciais, porque eu estou convencida de que fui muito, mas muito prejudicada na divisão desproporcional dos bens comuns.
Mesmo assim, entendo que a solução do problema é muito simples, porque é matemática, todavia, requer informações corretas e precisas.
Por outro lado, jamais imaginei que o Zezé tivesse coragem de transferir para o meu patrimônio na partilha dos bens, uma empresa que sabia que estava falida e que resultaria em processos judiciais e administrativos que hoje me perseguem, se isentando de qualquer responsabilidade.
Isso foi desumano e precisa ser reparado imediatamente. E mais, foi no mínimo covarde a atitude do Zezé de trazer a público mentiras sobre um relacionamento que tive pouco depois do divórcio em situação de extrema fragilidade emocional, onde fui prejudicada financeiramente e que venho tentando na justiça uma reparação.
Por fim, não posso deixar de expor a minha profunda tristeza e inconformismo, de saber que os meus filhos tomaram partido do pai, sobre uma discussão puramente patrimonial, que eles não têm domínio, na verdade nenhuma noção do que eu e o Zezé tínhamos de patrimônio quando nos divorciamos, só sabem o que ouviram o pai dizer.
Jamais eles poderiam ter feito isso comigo.
Felizmente o amor que tenho pelos meus filhos é incondicional.
Eu só quero justiça, nada mais.”

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