Paulistana importada: Analivia Cordeiro ganha exposições na Europa e nos EUA
Filha do artista plástico Waldemar Cordeiro, bailarina e artista começou a carreira em Edimburgo
Ela é muito mais famosa na Europa, mas admite a culpa: “Sou a própria responsável por ainda não ser tão conhecida no Brasil”, lamenta Analivia Cordeiro, bailarina e artista que vai ganhar três exposições homenageando seu trabalho: uma solo recém-lançada no ZKM, da Alemanha; outra em Los Angeles, no LACMA; e, a partir de março, uma grande retrospectiva do seu trabalho em Las Palmas, na Espanha — para completar o currículo internacional, o novo filme Babilônia, com Brad Pitt, exibe uma das cenas de um filme feito por ela nos anos 1970.
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Sua pesquisa de dança, conduzida desde 1980, rendeu um aplicativo que lê e “traduz” movimentos corporais e tem fisgado a atenção dos alemães. “Mas o brasileiro tem uma familiaridade única com o corpo.” Filha do artista plástico Waldemar Cordeiro e paulistana, ela começou a carreira em Edimburgo, após sugerir um vídeo de dança para um festival.
“Meu pai comia e bebia arte todos os dias e absorvi isso literalmente desde o berço: onde se coloca móbiles, ele colocou uma réplica do americano Alexander Calder, bem acima dos meus olhos, quando eu só tinha quinze dias de vida.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 15 de fevereiro de 2023, edição nº 2828
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