Professor de redação estuda para ser Pai de Santo e planeja abrir terreiro
“Tive visões na infância e vi a morte da minha avó antes de ela acontecer”, revela Adriano Chan, que dá aulas a vestibulandos
Professor há mais de quinze anos, Adriano Chan, 41, quer virar pai de santo. Ele conta que na infância, quando descobriu o candomblé, tinha visões e muitas vezes perdia a consciência. “Cheguei a ver a morte da minha avó antes de ela acontecer”, revela.
Agora planeja abrir um terreiro em Peruíbe após a pandemia. Com pai budista e origem judaica, a pluralidade religiosa combina com sua diversidade de interesses na vida profissional: além de ensinar redação, Chan também é ator e diretor de teatro, experiência que leva para a sala de aula, onde assume uma personalidade mais brincalhona e conquista a atenção dos alunos com piadas.
“Na quarentena, precisei mudar essa ‘persona’, ela só funciona ao vivo”, confessa. “Não dá mais tempo de ser ‘blogueiro’, o professor divertido, e todos estão mais sensíveis, tentando reorganizar suas rotinas.”
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 17 de junho de 2020, edição nº 2691.
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