Em Blu-ray 3D, Jurassic Park fica ainda melhor
Vi Jurassic Park (ou Parque dos Dinossauros) no (já fechado) Cine Gemini, numa sessão para imprensa, em junho de 1993. Naquela época, ainda sem a chegada da Cinemark ou das redes estrangeiras no Brasil, a maioria das salas era quase precária no quesito projeção. Saí do filme com uma dúvida. Tinha gostado dos efeitos especiais, mas […]
Vi Jurassic Park (ou Parque dos Dinossauros) no (já fechado) Cine Gemini, numa sessão para imprensa, em junho de 1993. Naquela época, ainda sem a chegada da Cinemark ou das redes estrangeiras no Brasil, a maioria das salas era quase precária no quesito projeção. Saí do filme com uma dúvida. Tinha gostado dos efeitos especiais, mas não consegui embarcar na fantasia proposta por Steven Spielberg. Revi trechos de Jurassic Park no vídeo, no DVD e na TV – sempre na eletrizante sequência do ataque do T-Rex aos carros do parque (que você vê abaixo).
Jurassic Park 3D foi lançado nos cinemas brasileiros em agosto, a distribuidora ignorou a imprensa e o público ignorou o filme, que foi exibido em poucas salas e saiu de cartaz em uma ou duas semanas. Não tive oportunidade de rever. Como já falei neste blog algumas vezes, gosto muito de ver filmes em 3D em casa. Os óculos me incomodam menos do que no cinema e a proximidade da tela da TV me faz “sentir” parte da história. Pois bem. Vou dizer uma coisa: nunca vi Jurassic Park como ele devia ser visto.
Estava preparado para ver mais do mesmo quando apertei o play do aparelho para assistir ao filme em Blu-ray, recém-lançado pela Universal. Me enganei. O próprio Spielberg explica no bônus (também em 3D) que havia pensado em realizar Jurassic Park em três dimensões. Só que, vinte anos atrás, não havia tecnologia apropriada. A espera fez bem. O trabalho do estúdio Stereo D, o mesmo que converteu Titanic para o 3D, é magnífico e levou nove meses. Imagem e áudio foram remasterizados. Nem parece que o filme não foi rodado nesse formato, já que a perfeição toma conta de ponta a ponta.
Ainda no bônus, o diretor descreve uma cena em que chove torrencialmente. O aguaceiro que cai foi separado do resto dos elementos em cena, justamente para dar a noção das três dimensões. Os efeitos digitais, pioneiros num filme e que dão vida aos dinossauros, impressionam ainda mais. Ao fim de Jurassic Park em 3D, fiquei, sim, convencido de que Spielberg sabia envolver as plateias com sua magia cinematográfica. Eu é que estava enganado naquela época.
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