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Os 13 melhores filmes franceses na Netflix

Isabelle Adjani e Tahar Rahim estrelam em O Mundo É Seu e O Preço do Sucesso

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 jan 2020, 17h02 - Publicado em 29 jan 2020, 16h23
Isabelle Adjani e Tahar Rahim em O Mundo É Seu e O Preço do Sucesso  (Divulgação/Divulgação)
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A filmografia francesa é uma das minhas preferidas. Sempre que há novidades nas plataformas digitais, procuro assistir. Demorou um pouco, mas, finalmente, fiz uma lista com meus filmes franceses preferidos na Netflix. Tem para todos os gostos: dramas, comédia, ficção científica e até terror. Confira quais são nos títulos abaixo.

O Mundo É Seu > Karim Leklou é filho de Isabelle Adjani na comédia dramática sobre uma família desestruturada que vê uma luz no fim do túnel por meio de um golpe. Ela é uma ladra de joias e roupas de grife, enquanto o rapaz pretende abrir uma sorveteria no Marrocos. Para ter dinheiro, ele decide fazer negócio com um traficante e comprar drogas numa cidade turística da Espanha. Quem dirige é Romain Gavras, filho do também cineasta Costa-Gavras, que, ao contrário do pai, optou por fazer filmes mais leves, com pitadas de humor e aventura.

Shéhérazade > Interpretada por Kenza Fortas, a personagem-título é uma prostituta de Marselha que conhece Zachary (Dylan Robert), um rapaz de 17 anos, recém-saído da cadeia. Ele quer viver longe do crime, mas sua mãe o coloca no olho da rua. Sem rumo, vai morar com Shéhérazade e passa a assumir o posto de seu cafetão. Só que, ao adentrar um terreno desconhecido, as consequências serão desagradáveis. Além do casal de protagonistas levar o César (o Oscar francês) de melhor revelação, o denso drama foi premiado como melhor filme de estreia.

Nada a Esconder > A trama é ambientada num apartamento onde um casal espera a chegada de outros dois pares e mais um amigo solteirão para jantar. É noite de eclipse lunar. Tudo corre na base da descontração, até que uma das mulheres propõe um jogo arriscado: todos devem deixar o celular em cima da mesa e, ao receberem qualquer mensagem ou telefonema, devem mostrar para os outros.

Jovem e Bela > No drama francês, uma adolescente descobre os prazeres sexuais chegando até à prostituição.

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Monsieur & Madame Adelman > O drama traz a trajetória de décadas de um casal às voltas com paixões, perdas, frustrações, danos, traição e morte.

Lolo – O Filho da Minha Namorada > A quarentona Violette passa férias de verão na praia quando conhece Jean-René (Dany Boon). Divorciado, o cara é caipira, brega e sensível às paixões. Quando ele muda para Paris, o então improvável caso de amor engrena. Mas há uma pedra no sapato no relacionamento: Lolo (Vincent Lacoste), o ciumento e possessivo filho de Violette.

lolo

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Climax > Um grupo de dançarinos bebe, acidentalmente, uma bebida que foi “batizada” com LSD. A partir daí, as loucuras e pirações começam a brotar.

Imagem e Palavra > Rompendo com a narrativa convencional, o diretor Jean-Luc Godard mostra, em capítulos, a violência das guerras às contradições do mundo árabe passeando por trechos dos filmes A Greve (1925), O Expresso de Shanghai (1932), A Regra do Jogo (1939), Um Corpo que Cai (1958), Salò (1975)…

Raw > Elogiado terror francês sobre uma jovem vegetariana que, após comer carne num trote da faculdade, ganha um apetite voraz. A diretora, Julia Ducournau, ganhou um prêmio da crítica internacional no Festival de Cannes 2016.

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Divinas > Realizado com olhar apurado pela diretora Houda Benyamina, francesa de origem marroquina, o drama trata do cotidiano de duas jovens da periferia de Paris, que entram para o narcotráfico como forma de sobrevivência.

Em Toda Parte > Ator, diretor e roteirista, Yvan Attal desconstrói sua origem judaica em divertidos episódios. Corrosiva, a sátira incide em clichês sobre os judeus e, vale o aviso, pode ser agressiva para alguns.

Ares > Na Paris do futuro, há 15 milhões de desempregados e as indústrias farmacêuticas criam drogas sintéticas para ser testadas em lutadores que participam de combates. Embora decadente, Ares (Ola Rapace) aceita ser cobaia para ganhar uma boa grana e livrar sua irmã da cadeia. Trata-se de uma rara ficção científica francesa, feita com baixo orçamento, pancadaria e um olhar nebuloso sobre o amanhã.

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O Preço do Sucesso > O versátil e talentoso Tahar Rahim interpreta Brahim, um comediante de stand-up que, cansado das pressões feitas por seu irmão (Roschdy Zem), pensa em demiti-lo do cargo de empresário. Isso, porém, pode acarretar uma série de transtornos e detonar uma crise na família árabe. Sem estereótipos, é uma incursão polpuda no universo muçulmano de Paris.

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