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Backstreet Boys empolga e Duquesa faz o melhor show do dia no The Town

Pedro Sampaio foi outro destaque da sexta-feira (12) de festival, que reuniu o menor público do evento até então; confira como foi

Por Tomás Novaes
13 set 2025, 13h35
Os Backstreet Boys: nostalgia para encerrar a noite
Os Backstreet Boys: nostalgia para encerrar a noite (The Town/Divulgação)
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O 3o dia de The Town 2025, nesta sexta-feira (12), reuniu o menor público do evento até então, com 75 000 pessoas — o que, apesar das plateias esvaziadas na maior parte dos shows, reduziu o perrengue e as filas, com tranquilidade até na saída via trem.

As clareiras no gramado não estiveram somente nas apresentações da tarde. Mesmo no show da artista pop Luísa Sonza, que começou às 21h55, o número de pessoas no palco The One era muito menor que nos dois primeiros dias de festival, no mesmo horário.

Foi mais um dia nublado, com chuviscos que não incomodaram muito. Mas o frio, assim como no último sábado (6), castigou os fãs com ventos gelados com o avançar da noite.

Como foram os shows da sexta-feira (12) de The Town

Entre as apresentações menos empolgantes do dia, está o show de Duda Beat. Apesar da qualidade da artista como cantora e compositora, além da sua ótima banda, o show não vingou, com destaque negativo para o cover da faixa Wuthering Heights, de Kate Bush, música de melodia aguda e difícil de interpretar — e que não encaixou bem na voz da pernambucana.

Mas vale destacar a apresentação da faixa Todo Carinho, que contou com participação do ator Renato Góes, o Ivan da novela Vale Tudo, da TV Globo. Em cena inspirada na famosa ponta que Brad Pitt fez em um show de Frank Ocean em 2017, ele apareceu nos telões conversando no telefone, até subir ao palco ao final da música.

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Luísa Sonza também não engajou o público pequeno que a assistiu no festival. A setlist eclética, que foi dos seus hits de funk a versões surpreendentes, como do clássico da bossa nova Barquinho, de Roberto Menescal, pode ter sido uma das razões. Isso apesar da cenografia caprichada e da voz poderosa da artista, que transita muito bem por diferentes estilos musicais.

Essas duas apresentações no palco The One não poderiam ter tido impactos mais diferentes que o show de Pedro Sampaio, no mesmo lugar. Foi um dos momentos mais animados do festival até então — sem dúvidas o show que mais engajou o público no segundo palco principal, até o momento.

Com fogos de artifício, confetes e chamas, o artista carioca não deixou a bola cair por nenhum segundo, com uma sequência de hits seus, como Escada do Prédio, e sucessos da música pop dos últimos vinte anos, envolvidos pela batida do funk. Apesar da apresentação mais performática do que qualquer coisa, sem muita interferência do próprio DJ ao vivo, o show foi um sucesso. E como não seria, embalando dezenas de hits megaconhecidos, como Where Have You Been, de Rihanna, com Só As Cachorras, do Bonde do Tigrão, e Set Fire To The Rain, de Adele?

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Por isso que vale um destaque maior para a “rapstar” Duquesa, que se apresentou no palco Quebrada. Foi o melhor show do dia, completíssimo nos quesitos de musicalidade, performance, interação com o público e repertório.

“Não sou diva pop, sou rapper”, frase emitida no sistema de som em certo momento do show, resume bem a rapper baiana. A apresentação começou com uma sequência quente de hits mais ligados ao trap, como Fuso, e depois entrou em momento mais lento, com o clima de flerte de faixas como 2000.

Seja rimando, com versos afiadíssimos, diretos e retos, ou cantando melodias do R&B, a artista deu uma aula de performance. Sem falar na sua banda e balé, inteiramente femininas, e na sua presença de palco, dançando o show inteiro com seu salto alto. As letras sobre sexo, dinheiro e empoderamento ainda foram revezadas com falas da artista sobre amor próprio, que envolveram o público. Tudo com uma “atitude rap” poderosa, com muita personalidade. Showzaço.

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E, encerrando o dia, a banda Backstreet Boys entregou exatamente o que o público queria, emocionando muitos com uma viagem nostálgica aos anos 90 e 2000. Simpáticos, os cantores proferiram palavras de amor ao público brasileiro. “Nós vamos continuar voltando para o Brasil eternamente”, disse um deles em certa altura.

Apesar da ausência de banda, com todos os instrumentais pré-gravados, e dos visuais cafonas (tanto dos telões quanto dos próprios vocalistas quarentões e cinquentões), eles entregaram gogó e todos os sucessos. Nada que abalasse a multidão saudosista, que curtiu a viagem no tempo proposta pelo grupo.

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