Turismo na Ponte Aérea: o dilema dos táxis no Rio de Janeiro
O diálogo tem início tão logo você entra no táxi e só termina quando chega ao destino final: “por onde a senhora prefere seguir?” “aqui à frente viro à direita ou à esquerda?” “Ataulfo de Paiva? Sou novo na praça, como chega lá mesmo?” “vamos pela praia ou pelo túnel?” “qual é essa rua mesmo? […]
O diálogo tem início tão logo você entra no táxi e só termina quando chega ao destino final:
“por onde a senhora prefere seguir?”
“aqui à frente viro à direita ou à esquerda?”
“Ataulfo de Paiva? Sou novo na praça, como chega lá mesmo?”
“vamos pela praia ou pelo túnel?”
“qual é essa rua mesmo? é perto da xxx?”
Aaaaaaaaaaah, socorro! Dá vontade de pedir desconto na conta depois de tanta “ajuda” que você TEM que dar aos motoristas de táxi do Rio de Janeiro. Vamos combinar: é muito, muito chato ter testado a cada segundo o seu grau de conhecimento da cidade sob o risco de ser passado pra trás. O resultado em caso de titubeio é geralmente uma voltinha (ou voltona) a mais e uma conta, claro, mais salgada. O motorista mais cara de pau me fez 375 perguntas logo depois do ano novo, provavelmente por perceber meu sotaque, enquanto mantinha o GPS acoplado no painel, desligado! Francamente, respondi direitinho, mas pedi que ele ligasse o aparelho para parar de interromper minha conversa.
A situação começa a mudar devagarinho nos aeroportos. Ao chegar no Santos Dumont, por exemplo, você já sai com o valor pré-fixado pelo fiscal da fila. E só paga aquilo mesmo, diretamente ao motorista. Por isso quem quiser dar voltas a mais vai gastar a própria gasolina em vão. Mas enquanto a praga não se extingue da mente dos demais motoristas, o GPS do celular é um bom aliado para acompanhar o percurso. Ou as centrais de confiança, caso da Pontual, na foto acima, uma santa salvadora dos turistas na Cidade Maravilhosa.
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