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Testamos: Parece cereal, mas é barrinha de tapioca
Eu conheci a tapioca, cinco mil anos atrás, de férias lá na Bahia. E, ó, vinha co-ber-ta com leite condensado e, por cima, coco ralado, uma indulgência – digamos. Nos últimos tempos, a tapioca ganhou versões saudáveis (nem sempre tão ligths – afinal, é goma de mandioca) – e, agora, virou barrinha. É igual aquelas […]
Por Tatiana Izquierdo
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23 ago 2016, 19h09 • Atualizado em 26 fev 2017, 10h36
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Barra de tapioca com castanhas e chocolate, 68 calorias. (Foto: divulgação)
Eu conheci a tapioca, cinco mil anos atrás, de férias lá na Bahia. E, ó, vinha co-ber-ta com leite condensado e, por cima, coco ralado, uma indulgência – digamos. Nos últimos tempos, a tapioca ganhou versões saudáveis (nem sempre tão ligths – afinal, é goma de mandioca) – e, agora, virou barrinha. É igual aquelas barrinhas de cerais, sabe? Só que de tapioca com castanhas e chocolate, morango e chocolate e com banana, apenas. E a mais calórica tem 68 calorias por 17 gramas. Provei o trio de sabores feito pela Casa Maní, uma empresa que mexe com mandioca há mais de quatro décadas. Nasceu, veja só, produzindo goma de mandioca pra indústria de papel, e se reinventou na pegada de saúde em 2015.
Voltemos à barrinha de tapioca. Eu curti, mas, sejamos sinceros, tem um gosto similar aos das barrinhas, não fosse uma peculiar diferença: lembra, lá no fundo, aquela parte branquinha do torrone, sabe? Sim, torrones mega, super, calóricos. #Amo. (Só que só como nas férias). Isso deu um toque bacana. E por 68 calorias? Tá mais que valendo. Pode ser que eu esteja tendo um devaneio, porque esse povo que faz dieta tem imaginações, né não? (isso é piada, gente). De verdade, vale experimentar.
Eu bati um papo com o dono da empresa, Antônio Fadel, que vendeu, entusiasmadamente, o peixe dele. Ops, a tapioca. Ele teve a ideia de produzir a goma de tapioca e embalar a vácuo, e em porções individuais (vem quatro sachês na caixa). Assim, dura até um ano (antes de aberta) e é um passaporte carimbado pra entrar no mercado externo – já que a dos concorrentes tem metade do prazo de validade. Gente, calma: depois de aberta dura 15 na geladeira. Daí, a sacada de individualizar por saches.
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Em um ano, a Casa Maní está embarcando tapioca pra oito países (Japão, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e França e Espanha). Os planos dele agora é fazer uma cesta diversa de produtos a base de tapioca. Não quis me adiantar quais serão os produtos, mas vai ter até prato pronto (ou algo similar), que será vendido numa grande rede de supermercado americana.
No Brasil, a estratégia por ora é colocar os produtos da Casa Maní em grandes redes como Pão de Açúcar e Carrefour. A porta de entrada, no começo, foi o pequeno varejo, com lojas de bairro. Também vende a goma de tapioca no Mundo Verde, e quando eu reclamei dizendo que nunca tinha visto por lá, ele me alertou, explicando que é marca própria da loja de produtos naturais, mas feita pela Casa Maní.
O negócio está indo bem, mesmo em um ano tão feioso economicamente falando. Fadel investiu 10 milhões na fábrica em Tarabai, que fica a 588 quilômetros de São Paulo. Tem capacidade de produzir 50 000 quilos de tapioca por dia e hoje faz 18 000 quilos por dia, com seus 49 funcionários e máquinas modernas. A previsão é faturar, este ano, 22 milhões, um grande feito perto dos 12 milhões do ano anterior. Prova de que vender comida saudável é bem mais lucrativo do que fazer insumo pra indústria de papel. “Nem se compara”, diz ele.
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Se você quiser conhecer a página da Maní, clica lá www.casamani.com.br
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