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Com receita de herança mineira, Dona do Doce tem produtos requintados

Fábrica e loja de bolachas artesanais foi criada pelas professoras de educação infantil Paula Maldonado D’Almeida e Luciana Maciel

Por Vanessa Barone
Atualizado em 13 out 2024, 20h50 - Publicado em 13 out 2024, 20h49
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Paula Maldonado D'Almeida e Luciana Maciel, com loja na Rua Oscar Freire (Leo Martins/Veja SP)
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Tudo começou com um sonho empreendedor em comum: ter o próprio negócio, na área de gastronomia. Também concordavam que precisava ser algo pouco explorado pela onda gourmet — por onde já surfaram brigadeiros, paletas mexicanas, bolos e cupcakes.

E assim, depois de pesquisar o mercado, as professoras de educação infantil Paula Maldonado D’Almeida e Luciana Maciel, de São Caetano, criaram, em 2012, a Dona do Doce — bolacharia gourmet que encanta os olhos e o paladar, com pontos de venda em São Paulo (no MorumbiShopping e na Rua Oscar Freire, 285, Jardim Paulista), Santo André (Shopping ABC) e São Caetano (loja de fábrica), além de e-commerce.

Cada passo para desenvolver o negócio foi dado com cuidado. Somente para chegar à receita ideal do primeiro biscoito, de textura amanteigada e recheado de doce de leite, foram seis meses de testes em uma cozinha improvisada na casa de dona Isabel (82), avó de Luciana. “Nessa época, trabalhávamos na escola, durante o dia, e fazíamos biscoitos na madrugada”, relembra Paula.

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Sequilhos de amido de milho (Leo Martins/Veja SP)

Para ajudar na empreitada, até as famílias foram envolvidas no projeto. “Minha mãe, Dora (63), e minha avó Isabel são de Minas Gerais e sempre fizeram doces e biscoitos em casa”, conta Luciana. Munidas desse know-how, as duas senhoras foram responsáveis pelos primeiros desenvolvimentos e seguem trabalhando na produção até hoje. “O objetivo era chegar a uma massa que derretesse na boca”, conta Paula, objetivo que pode ser comprovado por quem experimenta as bolachas da casa .

O visual também foi bem pensado, para transformar os potes de biscoitos, de estilo vintage, em ótimas opções de presente. Não à toa, durante a pandemia, a marca chegou a fazer 300 entregas em um único dia. “Foi quando mais crescemos”, afirma Paula, que hoje tem entre os clientes figuras midiáticas, como as apresentadoras Ana Hickmann e Sabrina Sato.

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Versão salgada com azeite (Leo Martins/Veja SP)

Ana gostou tanto das bolachas, aliás, que fez uma postagem espontânea no Instagram, pegando as sócias de surpresa. “Ela deve ter ganhado de presente e decidiu postar”, relembra Paula. “Na época, a Dona do Doce nem tinha perfil na rede social.”

A partir daí, a marca foi ganhando reconhecimento nas redes e surgiram convites para parcerias. A primeira delas foi com a marca de licor Amarula. Em seguida, vieram o azeite Andorinha e a Maizena — empresa que produz amido de milho e que comemorou os seus 150 anos com dois tipos de biscoitos: um sequilho e uma bolacha doce com recheio de brigadeiro de doce de leite.

Para a Seara, em comemoração ao dia do bacon, a bolacharia criou uma versão salgada de sabor porco defumado e uma doce com recheio de brigadeiro de caramelo salgado. “E já temos proposta de parceria com outras duas empresas”, comemora Paula.

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Os próximos passos incluem promover eventos intimistas na loja da marca na Oscar Freire, para tomar café, comer e “prosear”, bem ao estilo mineiro. “Queremos também ser um ambiente para a troca de experiências”, completa.

Bolachas são todas iguais?

Você terá certeza que não ao provar as versões elaboradas pela dupla de proprietárias da Dona do Doce, Paula Maldonado D’Almeida e Luciana Maciel, que teve a preciosa ajuda de Dora e Isabel, respectivamente mãe e avó de Luciana, autoras da receita original.

Em duas lojas paulistanas, é possível encontrar a gulodice de textura aveludada que se desmancha na boca de tão delicada. O recheio mais clássico é o de doce de leite, irresistível, apresentado em vistosos potes de acrílico de quatro tamanhos — vão do míni (oito unidades a R$ 30,00) ao grande (54 unidades, R$ 103,00).

Também recomendo as amendoadas (R$ 65,00 em pote de vidro com uma caixa de chá), um pouco mais firmes para receber glacê de limão-siciliano com amêndoa laminada, e as banhadinhas (10 unidades, R$ 88,00), a versão da de doce de leite revestida de chocolate ao leite.

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A banhadinha, a clássica bolacha de doce de leite revestida de chocolate (Leo Martins/Veja SP)

Ainda entre as açucaradas, a collab feita com Maizena inclui sequilhos sequinhos (R$ 39,00) e a bolachinha com recheio de brigadeiro de doce de leite (R$ 66,00) em latas que imitam o pacote original. Sempre em embalagens caprichadas, funcionam como um ótimo presente.

Nem só de doces se compõe o portfólio da bolacharia. Em parceria com o azeite Andorinha, há uma versão salgada que traz na massa um mix de ervas, sem ser excessivo, e um bem-vindo toque de queijo parmesão. A lata com 165 gramas custa R$ 45,00. É um petisquinho para toda hora. (Arnaldo Lorençato)

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