Brasamora reabre como Armazém Veloso e duplica sua capacidade
Vizinho ao lotado boteco Veloso e do mesmo dono, o bar na Vila Mariana retorna com outro nome após seis meses de obra
Vizinho ao lotado boteco Veloso e do mesmo dono, o Brasamora, na Vila Mariana, fechou em maio para reforma. Quem esperava poucas mudanças vai se surpreender com os novos ares do lugar, reaberto em outubro após seis meses de obra. Entre as várias inovações, o endereço ganhou até outro nome — chama-se agora Armazém Veloso.
A principal delas é a área do piso superior, que fez a capacidade dobrar de 90 para 180 lugares. Com sustentação de vigas de madeira, o pé-direito de 4 metros e o teto sem forro justificam o rótulo de armazém. Por outro lado, manteve-se a decoração, de paredes forradas com lambe-lambes de antigos anúncios da Nestlé, dos biscoitos São Luiz, da vitrola Philips…
Antes focado nos grelhados, o cardápio foi unificado com o do Veloso. Ainda é possível, porém, pedir a fraldinha (R$ 42,00; 600 gramas), agora preparada em chair broiler (grelha a gás com pedras vulcânicas). A carne é servida na companhia de farofa, vinagrete e cesta de pão.
Dos quitutes, além da imperdível coxinha de frango com catupiry (R$ 22,00, seis unidades), mire também o bolinho de arroz e linguiça calabresa (R$ 17,60 a porção), de textura cremosa.
Graças a duas câmaras frias construídas na reforma, o chope (Brahma, R$ 5,50) está saindo mais gelado, mas são as caipirinhas o maior chamariz. Discípulo do barman Souza, João Monteiro encarrega-se do preparo das dezessete versões (R$ 17,50, com vodca nacional). Duas dicas: a de caju e limão e a de tangerina com pimenta dedo-de-moça, ligeiramente picante.
Servida nas tardes de sábado, a feijoada na cumbuca atrai grupos de amigos, casais e até famílias. A grande (duas a três pessoas) custa R$ 58,00 e a pequena (uma a duas pessoas), R$ 40,00.