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Bicho-de-seda e outros cinco produtos coreanos encontrados no Bom Retiro

Supermercado Otugui guarda uma seleção de itens pouco comuns em São Paulo. Provamos alguns deles

Por Gabrielli Menezes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h11 - Publicado em 14 jan 2019, 18h36
Bicho de seda: explode na boca um sabor de mar (Gabrielli Menezes/Veja SP)
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Do K-pop, estilo de música pop sul-coreana, aos restaurantes do chef David Chang (filho de coreanos e fundador de vários points gastronômicos nos Estados Unidos, como os da rede Momofuku), faz tempo que há sinais de que a cultura coreana conquistou o mundo.

Em São Paulo, a culinária do país asiático, conhecida pelos sabores picantes e pelo tempero marcante, ganhou ainda mais visibilidade com a abertura Komah, de Paulo Shin, chef do ano por VEJA COMER & BEBER 2018/2019. Pela capital, estabelecimentos de todo tipo começaram a incorporar ao cardápio preparos como o kimchi, a conserva típica.

Para quem quer conhecer mais facetas do país sem sair da capital, vale visitar o bairro Bom Retiro, no centro. Visitamos um dos endereços mais procurados de lá, o supermercado Otugui (Rua Três Rios, 251, Bom Retiro), que vende produtos típicos. Selecionamos — e provamos — seis pedidas incomuns em outros empórios da cidade. Confira.

Iogurte crocante – R$ 6,50

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Yogurt potato chips: beeeem doce (Gabrielli Menezes/Veja SP)

Pedidas com sabores adocicados são muito comum na Coreia. Nessa batatinha de Yakult, o sabor excessivamente doce da bebida fermentada sobressai ao salgado da batata, que surge na boca somente nas últimas mastigadas.

Batata colada – R$ 6,50

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Cola potato chips: amarga e artificial (Gabrielli Menezes/Veja SP)
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As batatas de refrigerante de cola seguem o mesmo estilo do primeiro item dessa lista. A diferença é que, além da predominância do doce, a cola traz um certo amargor e um tantinho de sabor artificial. É levemente picante.

A “ice” coreana – R$ 23,00

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Chum churum: sabor de maçã (Gabrielli Menezes/Veja SP)

O soju é um dos destilados mais consumidos no mundo e pode ser extraído da batata-doce ou de cereais, como o arroz. A forma mais tradicional de tomá-lo é em shots, bebendo todo o líquido de um copo pequeno numa golada só. No produto provado, no entanto, a bebida vem dentro de uma garrafa, o que sugere que é para ser tomada aos poucos. Por ser misturada ao aroma e ao suco de maçã, o resultado é uma espécie de Smirnoff Ice coreana: doce e leve de beber.

Palitinho de chocolate com história – R$ 5,00

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Pepero: biscoito de chocolate (Gabrielli Menezes/Veja SP)
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Adorado pelos coreanos, o Pepero é um agradável palito de biscoito coberto por chocolate. A pedida tem até um dia dela: 11 de novembro (já percebeu que a data 11/11 é formada por quatro palitinhos?) . A caixinha, com apenas 47 gramas, deixa uma vontade de quero mais. Desta lista, foi o quitute que mais agradou o paladar da redação da Veja SP.

Salgadinho sabor mel e maçã – R$ 4,50

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Honey flavoured twist snack: sabor maçã (Gabrielli Menezes/Veja SP)

Pelas prateleiras do mercado, há grande variedade de salgadinhos de batata-doce e de frutos do mar, como lula e camarão. Mas como não são tão raros de se encontrar por aí, optamos por um doce, de mel e maçã. O formato ondulado lembra o salgadinho de requeijão da Elma Chips, mas o gosto, completamente diferente, fica mais para uma pipoca de caramelo. Extremamente crocante, agrada quem curte doces carregados no açúcar com um toque leve de sal.

Conserva de bicho-de-seda – R$ 11,00

Para os coreanos, a conserva de bicho-de-seda é um petisco comum em bares, onde é servido acompanhado de bebidas mais alcoólicas, como uísque. Há também quem prefira o inseto assado e espete os bichinhos num palito para ir à grelha até ganhar uma pele crocante. Para quem não está acostumado com o tira-gosto, no entanto, é preciso dizer que a aparência não é das mais convidativas. Mas a título de curiosidade, vale superar a visão dos insetos boiando numa água de coloração escura e mastigar sem preconceitos. A textura é surpreendente: é preciso perfurar a pele do bicho-de-seda com os dentes para que ele estoure na boca e espalhe por ela um sabor de mar, que lembra marisco.

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