Restaurante bom e barato: francês
Sócio administrador do Le Jazz Brasserie, Gil Carvalhosa Leite explica como o bistrô se tornou um negócio lucrativo
Um dos maiores êxitos entre os restaurantes da cidade, o primeiro Le Jazz Brasserie foi aberto no fim de 2009 com um investimento de 400.000 reais pelo restaurateur Gil Carvalhosa Leite e pelo chef Chico Ferreira, dupla que está à frente de um grupo de sete sócios. Passou a ocupar um pequeno imóvel na Rua dos Pinheiros, onde antes funcionava uma oficina mecânica. O restaurante chamou a atenção do público por oferecer pratos da culinária clássica francesa a preços razoáveis. Desde o início inundado diariamente por uma legião de pessoas, é uma prova de que o binômio qualidade-preço é essencial para fidelizar a clientela. Em agosto, quase três anos depois de ter sido inaugurado o primeiro endereço, surgiu a segunda unidade, em uma das ruas mais nobres dos Jardins. Na nova casa, adota-se a mesma política de preços, o que lhe garante o salão sempre cheio. Dessa vez, Leite diz que o investimento foi de aproximadamente 1,4 milhão de reais. É possível ganhar dinheiro nesse tipo de negócio? “Lucramos, sim, mas com uma margem em torno de 10% a 15%, menor que a da maioria dos concorrentes”, garante Leite. Para chegar a esse resultado tão positivo, os dois bistrôs precisam estar sempre lotados.
+ 35 endereços que não esfolam o bolso do cliente
BISTRÔ CONTIDO NOS CIFRÕES
Um estouro de público desde a estreia em Pinheiros, o Le Jazz ganhou uma filial de igual sucesso nos Jardins. Atraem multidões de gourmets — entre os quaiso ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira em tempos de crise — clássicos francesesexecutados com habilidade pelo chef Chico Ferreira, entre eles o hachisparmentier (um escondidinho de batata com rabada; R$ 27,00) e o fígado de boi acebolado com fritas e salada (R$ 26,00), este só nos Jardins.Para a conta não pesar, há gentilezas como servir a água filtrada de cortesia.