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Sem rebu ou areia: poetisas famosas dão nome à coleção de esmaltes Granado

Lançados pela perfumaria Granado, os produtos homenageiam mulheres fortes e relevantes da literatura nacional e estrangeira, como Cora Coralina e Adrienne Rich

Por Vanessa Barone
12 ago 2025, 16h26
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Nova coleção de esmaltes da Granado: poetisas homenageadas (Rodrigo Zorzi/Divulgação)
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A marca de perfumaria Granado lançou, na segunda-feira (11), uma nova coleção de esmaltes com nomes de poetisas. Margaret Atwood, Natália Correia (1923-1993), Cora Coralina (1889-1985), Hilda Hilst (1930-2004) e Adrienne Rich (1929-2012) são alguns dos nomes que batizam as cores da estação – que vão do marrom ao vermelho, passando pelo roxo e o cobre. Com vitamina E, extrato de bambu e pantenol, na fórmula, a coleção Poetisas homenageia mulheres fortes e relevantes da literatura nacional e estrangeira. Além de prometer unhas fortes, nutridas e hidratadas.

“A coleção Poetisas é um convite à celebração da escrita como forma de resistência, cuidado e expressão. Assim como essas mulheres transformaram palavras em poder, essa coleção busca transformar o autocuidado em um ato de afirmação pessoal e cultural”, afirma Sissi Freeman, diretora de Marketing e Vendas da Granado.

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Coleção Poetisas, da Granado: cores que vão do vermelho ao vinho, passando por roxo, marrom e cobre (Rodrigo Zorzi/Divulgação)

Nomes

A nomenclatura usada pelas marcas de esmaltes nacionais nem sempre primou pela coerência. Nomes como rebu, Zazá, preguicinha, Gabriela, Bali, duna, desejo, renda e areia estão entre os clássicos que já passaram pelas mãos das brasileiras, há pelo menos três décadas, em uma época em que, para se ter uma maior variação de cores era preciso apelar para as “misturinhas” criadas pelas próprias manicures.

A tendência seguinte trouxe nomes mais simples, com referência direta à tonalidade que traziam, como ameixa, café, vinho e nude.

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Mais recentemente – provavelmente por conta da dificuldade em se encontrar novas palavras para definir pequenas variações de tonalidades, a indústria foi em busca de nomes mais criativos e elaborados, ligados ao comportamento.

Em 2015, por exemplo, a Risqué – marca com cerca de 50 anos de mercado – lançou a coleção de esmaltes Homens que Amamos, cujos produtos foram nomeados com frases como: “Léo mandou flores”, “Fê mandou mensagem”, “André fez o jantar”, “Guto fez o pedido”, “João disse eu te amo” e “Zeca chamou para sair”. O resultado foi uma série de reclamações de mulheres, via redes sociais, acusando a campanha da marca de reforçar estereótipos do comportamento masculino.

Sobre o percalço, a marca, na época, se manifestou por meio de nota e esperou o mote da coleção cair no esquecimento.

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