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Agência Pública lança podcast com investigação sobre caça às bruxas

Com cinco episódios, a história viaja até 1688 para contar a verdadeira história das mulheres de Salém, que foram perseguidas e condenadas à morte

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 nov 2025, 15h10 - Publicado em 1 nov 2025, 15h09
Podcast-sobre-caça-às-bruxas
Podcast 'Caça às Bruxas – uma história de terror real', da Agência Pública: perseguição e morte (Ksenia Yakovleva/ Unsplash/Reprodução)
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Aproveitando a data do Halloween, a Agência Pública acaba de lançar o podcast Caça às Bruxas – uma história de terror real. O programa vai até a cidade de Salém, no estado de Massachusetts (EUA), e volta no tempo para fazer uma investigação histórica dos processos que aconteceram ali, a partir de 1688, e que acabaram com mulheres condenadas à morte, sem direito à defesa.

O podcast é dirigido e narrado por Natalia Viana, diretora executiva e co-fundadora da Agência Pública. A investigação começou enquanto Natalia estava na Universidade de Harvard, como bolsista da Fundação Nieman para o jornalismo e conheceu uma mulher que teve uma antepassada acusada de bruxa no século 17.

Na ficção, bruxas são retratadas de diversas formas: velhas narigudas com chapéu pontudo, jovens misteriosas, mulheres poderosas vestindo preto. As bruxas da vida real, no entanto, eram mulheres que, de alguma forma, desafiavam as normas da sociedade da época. E por isso, foram perseguidas, julgadas e condenadas à morte.

“A história da caça às bruxas é fascinante porque se tratam de feminicídios respaldados pelo Estado e dentro de procedimentos legais, organizados, com testemunhas de acusação, defesa etc. Então de certa forma, essa é uma investigação sobre o feminicídio original da nossa civilização ocidental”, explica Natalia Viana.

Com o rigor do jornalismo investigativo, o podcast mergulha em séculos de história para entender como era a sociedade que permitiu, centenas de anos atrás, que mulheres fossem julgadas e assassinadas pelo Estado, mas sem direito à defesa. E como isso ainda influencia como mulheres são vistas e tratadas hoje.

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Como se recria fatos tão antigos em um podcast?

Para isso, Natalia fez um tour histórico por Salém com a ajuda de um guia turístico e acessou centenas de documentos dos julgamentos das “bruxas”. Os ouvintes do podcast fazem participam do tour e viajam no tempo junto com a narradora, que teve a ajuda de atores para recriar personagens históricos. Ao todo, 14 atores participam da produção, coordenados por Mika Lins, que assina a direção de narração e dramaturgia, além de fazer a voz de um dos personagens.

“Quando a Natalia me falou que ela ia fazer um trabalho investigativo jornalístico da história real das Bruxas de Salém, eu achei incrível que ela queria misturar com dramaturgia. Me convidou para fazer parte desse trabalho, escolher um elenco e trabalhar para que ele pudesse entrar de forma verdadeira e interessante no podcast”, conta Mika Lins.

“Eu nunca tinha tido essa experiência, dessa junção de jornalismo com dramaturgia. O roteiro é muito bem escrito e a gente tem um elenco maravilhoso, dando apoio a esse podcast jornalístico, mas que faz uma investigação sobre o passado”, afirma a diretora.

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O podcast tem cinco episódios, que irão ao ar às sextas-feiras, sempre às 13h, nos tocadores de podcast, no site e no Youtube da Agência Pública.

Live sobre caça às bruxas e história das mulheres

Para mergulhar nos bastidores da investigação e nas conexões entre passado e presente, a jornalista Natália Viana, diretora da Pública e do podcast, convida Suzana Veiga, doutora em História pela UFPE e pesquisadora da História das Mulheres, para uma conversa sobre poder, misoginia e resistência, nesta terça-feira, 4 de novembro, às 19h30, ao vivo no YouTube da Agência Pública.

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