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Apenas 16% dos brasileiros visitaram um museu no último ano, diz pesquisa

Levantamento do Observatório Fundação Itaú mostra que atividades mais frequentadas foram ao ar livre, shows, festas folclóricas, populares e típicas e cinema

Por Laura Pereira Lima
Atualizado em 11 nov 2025, 14h17 - Publicado em 11 nov 2025, 14h17
Museu do Ipiranga
Fachada do Museu do Ipiranga (José Rosael/Divulgação)
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Apenas 16% dos brasileiros visitaram um museu nos últimos 12 meses, segundo a 6ª edição da pesquisa Hábitos Culturais, realizada pelo Observatório Fundação Itaú, em São Paulo, com apoio técnico do Datafolha.

As atividades mais frequentadas no último ano foram eventos ao ar livre (61%), shows de música (45%), festas folclóricas, populares e típicas (42%) e cinema (37%).

A pesquisa, que ouviu 2.432 pessoas entre 16 e 65 anos em todas as regiões do país entre 11 e 26 de agosto, aponta que barreiras financeiras (34%) e o medo da violência (31%) estão entre as principais razões para a ausência em atividades presenciais.

Entre os que citam insegurança, quase metade (47%) teme assaltos e furtos. O problema se intensifica nas cidades maiores: 49% dos moradores de municípios de grande porte dizem sentir-se inseguros, ante 26% nas pequenas localidades.

A pesquisa também confirma que o consumo cultural virtual ultrapassa o presencial. Nos últimos 12 meses, 90% dos brasileiros realizaram alguma atividade cultural online, ante 84% que participaram de ações presenciais.

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Ouvir música (85%), assistir a filmes em plataformas de streaming (74%), séries (70%), eventos ao ar livre (61%) e podcasts (54%) lideram a lista de atividades culturais consumidas no último ano.

Entre as motivações para participar de atividades presenciais estão relaxar e reduzir o estresse (44%), conhecer novos lugares (40%) e buscar aprendizado (34%). Já no ambiente digital, a comodidade (45%) e a segurança (34%) aparecem como os principais atrativos.

Além do fator econômico e da segurança, o estudo mostra que o acesso à cultura no Brasil ainda é desigual. A escolaridade, a classe social, o porte da cidade e a cor da pele são determinantes para definir quem consome cultura.

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Entre os entrevistados da classe A/B, 93% participaram de alguma atividade cultural presencial no último ano; entre os das classes D/E, o índice cai para 71%. Brancos frequentaram mais o cinema (80%), o teatro (64%) e museus (64%) do que pessoas negras (69%, 51% e 48%, respectivamente).

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