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Hit no YouTube, boyband paulistana Fly prepara-se para primeiro show

Com clipes que somam 1 milhão de visualizações, o trio formado no início do ano se inspira em Justin Timberlake e One Direction, mas confessam que ainda não sabem dançar

Por Tiago Faria
Atualizado em 16 Maio 2024, 17h15 - Publicado em 20 ago 2013, 21h53

“A presença de palco do One Direction é sensacional”, elogia Caíque Gama, 18 anos. O exemplo de profissionalismo do grupo inglês, que já produziu uma fortuna de 50 milhões de dólares, inspira o cantor paulistano nos ensaios para o primeiro show da boyband Fly, que estreia nos palcos no domingo (25), na Eazy (clique para ver o serviço completo).

O ex-Colírio da revista CAPRICHO (publicada pela editora Abril) soltou a voz em um vídeo caseiro publicado no YouTube em dezembro de 2012. Um mês depois, o grupo, formado também por Paulo Castagnoli, 22, e Nathan Barone, 20, começava a se fazer notar nas redes sociais. O primeiro single, Quero Você, alcançou 50 mil visualizações em cerca de 48 horas – no total, foi visto quase 500 mil vezes.

Uma das músicas da banda, Carta de Fã, foi escrita com trechos de correspondências enviadas por “seguidores” do grupo. Um detalhe, no entanto, afasta o Fly de boybands estrangeiras como Backstreet Boys e ‘N Sync: eles ainda não sabem dançar. “Mas estamos trabalhando nisso”, avisa Caíque. Leia a entrevista abaixo:

VEJA SÃO PAULO: Como surgiu a ideia de formar uma boyband em São Paulo?

Caíque Gama: No fim de 2012, algumas boybands estavam estouradas no mundo inteiro, mas não tinha nada no Brasil ainda. Aqui a gente via um espaço em branco. Decidimos: vamos tentar fazer um grupo vocal, então. Para mim e para os outros integrantes está sendo uma experiência muito nova. Eu nunca pensei que faria parte de uma boyband, apesar de ter ouvido muitas boybands quando era mais novo. Conheço o One Direction da época do [reality show] X-Factor.

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Vocês se identificam com a onda pop de Anitta e Naldo? Sim, claro. A gente acha que o movimento tem que crescer mesmo. Quanto mais gente se abraçar e for parceira, melhor. Existe um espaço muito grande no pop sendo aberto aqui no Brasil.

Existe pressão para que vocês lancem o primeiro disco ou isso não faz muita diferença para a banda? Acho que não faz muita diferença. Queremos estar sempre lançando material. Não indústria, não rola mais isso de lançar CD com 15, 20 músicas. Soltar músicas aos poucos, na internet, é melhor que lançar um disco completo. Mas, se aparecer a oportunidade, faremos sim.

O que o One Direction ensinou ao Fly? Eles são muito bons, profissionalmente falando. É legal ver como os caras se entrosaram e foram se aprimorando. É um exemplo para a gente, mas também curtimos bandas antigas, como o Hanson, que cresci ouvindo.

O Fly não fez show, não tem álbum completo ainda… Como vocês explicam a popularidade da banda em tão pouco tempo? O diferencial nosso tem sido a dedicação aos fãs na internet. Estamos sempre interagindo com a galera. Não queremos só que as pessoas nos ajudem a colocar as músicas na rádio. Conversamos muito com os fãs. Teve uma galera que pegou até o nosso Whatsapp [aplicativo de troca de mensagens], que é uma coisa bem íntima. Os fãs dão até ideias sobre as promoções que a gente tem que fazer.

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