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Conheça antigas casas que hoje abrigam museus em São Paulo

Projetadas para moradores ilustres, elas se transformaram ao longo do tempo em patrimônios da cidade

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 jan 2019, 06h00 - Publicado em 18 jan 2019, 06h00
Foto à noite da Casa das Rosas, na Avenida Paulista. O casarão está iluminado e dá para ver algumas luzes de trânsito na avenida
O casarão foi erguido a pedido do arquiteto Ramos de Azevedo (ANDRE HOFF/Divulgação)
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Casa das Rosas

O casarão na Avenida Paulista foi erguido a pedido do arquiteto Ramos de Azevedo para que sua filha, Lucia, e seu genro, Ernesto Dias Castro, morassem lá. Em 1991, virou um espaço de exposições. Em 2004, voltou-se para a poesia, com itens do acervo do poeta Haroldo de Campos.

Fundação Emma Klabin, com jardin projetado pelo paisagista Burle Marx.
Fundação Ema Klabin, com jardim projetado pelo paisagista Burle Marx (Divulgação/Divulgação)

Fundação Ema Klabin

A menos de quatro minutos a pé do Museu da Imagem e do Som (MIS) está a antiga residência da filantropa Ema Klabin, hoje convertida em espaço cultural com mais de 1 500 itens no acervo. O projeto da construção foi assinado por Alfredo Ernesto Becker, e o jardim, por Burle Marx.

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Casa da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, no bairro do Morumbi (SERGIO TAUHATA/Divulgação)
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Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

A construção, projetada por Oswaldo Arthur Bratke, foi o lar do casal Oscar Americano e Maria Luisa Ferraz Americano por vinte anos. Depois, tornou-se uma fundação. Nos cômodos, há obras como a tela Menino com Arapuca (1959), de Portinari, e a escultura Os Jovens (1944), de Bruno Giorgi.

O sobrado fica na RuaLopes Chaves, na Barra Funda
O sobrado fica na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda (ANDRE HOFF/Divulgação)

Casa Mário de Andrade

Com ares modestos, o sobrado na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda, era o refúgio do escritor. Reinaugurada em 2015, a instituição abriga o piano com o qual o modernista ilustre dava aulas.

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Casa Guilherme de Almeida
A casa no Bairro do Sumaré se destaca pela cor e pela obra de Victor Brecheret (ANDRE HOFF/Divulgação)

Casa Guilherme de Almeida

De fora, a edificação, no bairro do Sumaré, não parece tão grandiosa. Ledo engano, pois a antiga residência do poeta homônimo abriga mais de 6 000 livros. Lá também está Sóror Dolorosa (1921), obra de Victor Brecheret que participou da Semana de Arte Moderna de 1922.

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