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Exercícios nas alturas ganham espaço em academias da capital

O praticante faz movimentos suspensos por cordas e elásticos

Por Laís Franklin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 out 2017, 06h00 - Publicado em 6 out 2017, 06h00
Flying dance: a nova aula da Bodytech com equipamento de bungee jump (Antonio Milena/Veja SP)
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No começo do ano, um vídeo de uma aula de dança na qual os alunos aparecem suspensos por uma corda, desafiando a gravidade com um mix de saltos, flexões e piruetas, circulou pela internet. Trata-se da modalidade bungee workout, técnica desenvolvida em 2016 no estúdio de dança Stories to Tales Theatre, em Bangcoc, na Tailândia.

A gravação chamou a atenção de Eduardo Netto, diretor técnico da rede de academias Bodytech. Nos preparativos para o verão, o grupo estreia um curso baseado nos mesmos princípios, disponível em cinco unidades paulistanas a partir do dia 16 (Eldorado, Indianópolis, Itaim Bibi, JK Iguatemi e Pátio Paulista). “Na atividade original, as pessoas chegam a caminhar na parede e realizar acrobacias avançadas”, afirma Netto. “Aqui, fizemos adaptações para atender o público geral, e não apenas dançarinos profissionais.”

Para a brincadeira dar certo, deve-se contar com uma estrutura específica: uma sala de pelo menos 75 metros quadrados, a fim de acomodar oito alunos, além de pé-direito de, no mínimo, 3 metros. A equipe importou elásticos de bungee jump dos Estados Unidos e criou um assento próprio.

Durante seis meses, desenvolveu-se a metodologia batizada de flying dance. Maria Eduarda Rangel, que participou de um curso profissionalizante do tema na Tailândia, treinou os professores. O resultado é uma prática bastante lúdica e dançante. Combina saltos e agachamentos e pode queimar aproximadamente 400 calorias em uma hora. A trilha sonora depende do orientador (em geral, acaba caindo nos sucessos pop). Tudo é construído com base em uma coreografia para que a aula fique fluida e dinâmica.

Aulas com cordas suspensas _ Balé L`air
Ballet en l’air: aulas de ponta-cabeça no Estúdio Anacã (Ricardo D'angelo/Veja SP)
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Outra novidade desse tipo consiste no ballet en l’air (balé no ar, em francês), mistura de movimentos de balé e pilates. O objetivo, assim como na flying dance, é deixar o exercício físico mais divertido, além de proporcionar ao praticante a oportunidade de testar posições que nem sempre seriam possíveis no chão.

Com a ajuda das cordas, por exemplo, dá para se manter plantando bananeira com as pernas flexionadas sem muito esforço. O método, encabeçado pelas bailarinas e fisioterapeutas Vanessa Alves e Marjorie Filellini, é a próxima aposta do Estúdio Anacã, em Pinheiros. Nele, não é preciso recorrer à barra fixa — os passos são realizados em suspensão, auxiliados pelo colúmpio, tecido dividido em duas partes, preso a ganchos no teto, com alças para as mãos e para os pés. “Ninguém fica parado”, garante Marjorie.

Desde o início do projeto, em julho, a procura e a grade da modalidade só fizeram aumentar. Como cabem apenas dez alunos em cada classe, instituiu-se uma disputada distribuição de senhas. Participa da aula quem chegar primeiro. Até o fim do ano, o estúdio pretende oferecer o serviço em suas outras três unidades.

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Nessa seara, existe ainda uma experiência mais zen, por assim dizer. Desde 2010 a Companhia Athletica disponibiliza aulas de yoga korunta. O elástico ajuda — até mesmo aquelas pessoas sem muita flexibilidade — a executar posições complexas. A exemplo do que ocorre em outras academias, não é possível se inscrever apenas para essa técnica. O interessado deve pagar a mensalidade (que, nesse caso, é de 678 reais, no plano anual), que lhe dá o direito de usufruir todas as atrações do local, quantas vezes quiser.

Há um ano, foi a vez de a Bio Ritmo inaugurar um curso com a mesma proposta. A yoga suspension promete melhorar a postura e, ao diminuir a ação da gravidade, reduzir o impacto na região do pescoço, da coluna e dos joelhos, além de estimular a circulação. Em junho, a Bodytech também entrou na onda e lançou a balance yoga, apimentada por acrobacias. Ou seja, opções não faltam. Só não vale ter medo de altura.

FORA DO EIXO

Onde encontrar e quanto custam aulas com cordas suspensas na capital (todas duram uma hora)

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Ballet en l’air
Cerca de 700 calorias.
Preço: 580 reais, no plano anual.
Anacã. Avenida Henrique Schaumann, 693, Pinheiros, ☎ 3053-2880.

Balance yoga e flying dance
Cerca de 140 e 400 calorias.
Preço: 835 reais, no plano anual.
Bodytech. Shopping Eldorado, ☎ 2197-7333.

Yoga suspension
Cerca de 200 calorias.
Preço: 209 reais, no plano anual.
Bio Ritmo. Avenida Paulista, 2073, Cerqueira César, ☎ 3145-6555.

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Yoga korunta
Cerca de 350 calorias.
Preço: 678 reais, no plano anual.
Companhia Athletica. MorumbiShopping, ☎ 5180-3400.

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