Fotógrafo retrata o cotidiano dos bombeiros da cidade
Alberto Takaoka esteve em 5 000 chamadas e contabilizou mais de 3 milhões de cliques
Expostas no Conjunto Nacional no último mês e exibidas nas páginas do livro Heróis de Fogo (150 reais), as imagens do fotógrafo Alberto Takaoka mostram o cotidiano arriscado dos bombeiros. A relação entre o engenheiro e a corporação começou em 2007, na época do acidente com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas. Impressionados com os cliques, os agentes lhe deram passe livre para fotografar as ocorrências.
Além de incêndios, ele registrou acidentes de automóveis, ameaças de suicídio, salvamento de pessoas soterradas e desabamentos de edificações. Em dez anos, esteve em 5 000 chamadas e contabilizou mais de 3 milhões de cliques e trinta câmeras estragadas. “O incêndio do Memorial da América Latina, em 2013, e dos seis tanques de combustível em Santos, em 2015, foram marcantes para mim”, lembra.