Confira o que está em cartaz na exposição sobre Sérgio Vaz em SP
Mostra apresenta itens do acervo pessoal do poeta
O Museu das Favelas exibe Fluxo Poético – Sérgio Vaz: Poeta da Periferia até o dia 25 de janeiro de 2026. A exposição celebra as mais de três décadas de carreira do poeta, que é uma das principais vozes da literatura periférica brasileira. A entrada é gratuita, mas é necessário a retirada de ingresso antecipado no Sympla ou na recepção do museu.
A exposição apresenta itens do acervo pessoal do poeta, selecionados por ele ao lado dos co-curadores Mariana Gramacho e Rodrigo Kenan. A ideia é contar a vida e obra do autor, bem como ressaltar seu legado e impacto social.
Os itens em cartaz, distribuídos pela biblioteca e salas expositivas do térreo do museu, incluem poemas, imagens, vídeos, publicações, objetos e instalações artísticas. A infância do escritor é retratada com objetos afetivos, como a miniatura do carro Mach 5, de seu desenho preferido, Speed Racer.
Foi o clássico Dom Quixote, de Miguel de Cevantes, o responsável pela descoberta literária de Sérgio. Na exposição, o público pode conferir essa influência através de sua coleção de esculturas de Dom Quixote e Sancho Pança. Há ainda uma linha do tempo com seus livros, cartas de alunos representando a sua relação com as escolas, objetos da história da Cooperifa, como a primeira camiseta do evento, a camiseta da Semana de Arte Moderna da Periferia e o troféu do 2º Prêmio Cooperifa e premiações recebidas ao longo da carreira.
Saiba mais sobre Sérgio Vaz
O mês anda movimentado para Sérgio Vaz, que foi um dos convidados da última edição da Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty, que ocorreu entre 30 de julho de 3 de agosto.
Criado na região metropolitana de São Paulo, Vaz se tornou um importante agitador cultural da cidade com a Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), fundada por ele em 2000.
Começou a carreira publicando livros de maneira independente, com Subindo a ladeira mora a noite (1988), A margem do vento (1991), Pensamentos vadios (1994), A poesia dos deuses inferiores (2005) e Cooperifa – Antropologia Periférica (2008). Também é autor de Colecionador de Pedras, Literatura, pão e poesia, Flores de Alvenaria e Flores da Batalha, publicados pela Global Editora.
Museu das Favelas. Largo Páteo do Colégio, 148, centro. Ter. a dom., 10h/17h. Grátis. Até 25/1/26.
