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Lollapalooza Brasil 2025: público aponta acertos e desafios para o festival

Maratona de shows termina neste domingo (30) no Autódromo de Interlagos

Por Mattheus Goto, Tomás Novaes
Atualizado em 30 mar 2025, 20h06 - Publicado em 30 mar 2025, 20h04
Piera Pupp, 28, designer, e André Botelho, 24, estudante psicologia
Piera Pupp, 28, designer, e André Botelho, 24, estudante psicologia (Mattheus Goto/Veja SP)
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O Lollapalooza Brasil 2025 termina neste domingo (30) em uma edição cheia de experiências interativas, uma estrutura renovada e, claro, atrações musicais para gostos variados para os milhares de fãs que passaram pelo festival. O público vibrou com as atrações, mas também passou perrengues na sexta-feira (28) com as chuvas que atingiram São Paulo. A reportagem ouviu alguns fãs do festival que apontaram o que melhorou e o que pode ser melhorado no Lolla.

Pontos Positivos

Maior acessibilidade: o festival mostrou uma evolução significativa em relação à acessibilidade. Havia mais tablados, empréstimo de cadeiras de rodas e shuttles para pessoas com mobilidade reduzida. Muitos visitantes destacaram que o evento está mais inclusivo, tornando-se um exemplo para outros festivais no Brasil.

Organização aprimorada: a logística interna foi elogiada, com palcos bem posicionados, som de qualidade e menos filas nos bares. Segundo Vinícius de Moraes, a compra de bebidas foi mais ágil, permitindo que os visitantes aproveitassem melhor os shows. Além disso, o preço das bebidas foi reduzido em comparação com anos anteriores. “Ano passado levei uma hora e meia para pegar um drinque por R$ 80 e hoje foi rápido e peguei dois drinques por R$ 45”, pontuou o jovem.

Estrutura aprimorada: o espaço contou com mais tablados para evitar lama, além de pontos para lavar as mãos com sabonete. As ativações das marcas também foram bem recebidas, com destaque para a Coca-Cola, que inovou na experiência em seu estande, como apontou a designer Piera Pupp, 28. “Cada ano fica melhor, entendem demanda do público”, declarou Piera.

Sofia Tavares e Pietra Cavalcanti , ambas de 18 anos
Sofia Tavares e Pietra Cavalcanti , ambas de 18 anos (Tomás Novaes/Veja SP)
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Line-up equilibrado: o festival conseguiu trazer artistas de diferentes estilos, o que foi um ponto forte para Sofia Tavares, de 18 anos. Segundo ela, o evento ofereceu opções variadas para todos os gostos musicais.

Pontualidade e qualidade do som: a acústica do festival foi elogiada, e a pontualidade dos shows surpreendeu positivamente, apesar de alguns atrasos na sexta-feira devido à chuva. “A acústica é impecável”, disse Julia Moraes, 18, estudante.

Segurança: o ponto foi citado por vários entrevistados, como os empresários Rodrigo Bacura e Alan Fonseca, que elogiaram o esquema de segurança interno e externo. Eles foram preparados para a chuva, com galochas, mas neste domingo não houve precipitação em Interlagos.

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Rodrigo Bacura e Alan Fonseca, empresários, que foram domingo (30) ao Lolla
Rodrigo Bacura e Alan Fonseca, empresários, que foram domingo (30) ao Lolla (Tomás Novaes/Veja SP)

Pontos Negativos

Dificuldade na saída: a logística para escoar o público ainda é um problema. Muitos reclamaram da dificuldade de locomoção até o metrô, que chegou a ser paralisado devido ao grande fluxo de pessoas. A falta de transporte adequado tornou a volta para casa um verdadeiro desafio, como apontou Vitor, que veio do interior de São Paulo para curtir o Lolla.

Falta de áreas cobertas: a ausência de abrigos adequados para proteção contra a chuva foi uma das maiores críticas. “Sabemos que vai chover, mas não há uma estrutura apropriada para abrigar o público”, destacou Milena, de Goiânia.

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Banheiros e limpeza: apesar das melhorias, ainda há relatos de falta de higiene em determinados momentos, especialmente na sexta-feira, quando a chuva intensificou o uso dos banheiros.

Distância e acesso: a localização do festival continua sendo um desafio. Pietra Cavalcanti, de 18 anos, mencionou o cansaço que muitos enfrentam devido à longa distância entre o festival e os principais meios de transporte público.

Line-up de domingo decepcionante: algumas críticas surgiram sobre a programação do último dia, considerada fraca e sem grandes atrações de destaque. Para Letícia, de 27 anos, o domingo teve um line-up “aleatório”, sem muita conexão com os dias anteriores.

Mais artistas brasileiros: alguns participantes apontaram a falta de headliners brasileiros no festival. “Seria interessante ter um grande nome nacional no line-up principal”, disse André Botelho, estudante de psicologia.

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