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Oskar Metsavaht, da grife Osklen, vai abrir hotel de luxo no Rio

Localizado em frente ao arquipélago das Ilhas Cagarras e com vista para o famoso Morro Dois Irmãos, no Leblon, o Hotel Janeiro deve abrir no começo de 2018

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 nov 2017, 13h38
 (Reprodução/Youtube/Veja SP)
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Fundador e diretor criativo da grife Osklen, o empresário gaúcho Oskar Metsavaht, de 57 anos, vai estrear em um ramo totalmente diferente da moda e das artes: a hotelaria de luxo. Tudo começou há um ano, quando ele se associou a um parceiro com três décadas de experiência de mercado hoteleiro, o carioca Carlos Werneck, de 52 anos.

Em janeiro do ano que vem, os dois abrem o Hotel Janeiro, localizado em frente ao arquipélago das Ilhas Cagarras e com vista para o famoso e poético Morro Dois Irmãos, no Leblon, no Rio. Trata-se do trecho mais valorizado do País, onde o metro quadrado chega a custar R$ 40 mil.

Além de estar em um ponto que é cartão postal do Rio, o Janeiro ocupa o prédio do icônico Marina All Suítes, mais conhecido pelos cariocas como Marininha. “Em 2013, o Grupo Marina vendeu para o BHG o Hotel Marina, muito conhecido pelo badalado Bar D’Hotel”, conta Werneck. “Nessa reestruturação, eu fiquei com o Marininha e passei a administrá-lo no ano seguinte.”

Werneck sentia falta de hotéis de luxo na zona sul com “um jeitão mais carioca”, ou seja, menos formal que os concorrentes mais disputados na cidade, os paulistanos Fasano e Emiliano, localizados em Ipanema e Copacabana, respectivamente. “Metsavaht tem o ‘mood’ do Rio”, explica Werneck. Amigos de muitos anos, os dois resolveram unir forças. Em janeiro de 2017, o Marininha fechou para reforma. Metsavaht entrou na sociedade como investidor. Werneck segue no papel de presidente executivo.

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Moda

O hotel nasce completamente com o conceito de moda. Metsavaht fez um trabalho muito parecido com o desenvolvido na Osklen, grife com reconhecimento internacional, que une praticidade, conforto, descontração, elementos naturais, arte, fotografia e muito refinamento. Fora do Brasil, é comum hotéis de luxo terem suítes assinadas por grandes grifes. O St. Regis, em Nova York, por exemplo, tem quartos Dior, Tiffany e Bentley. No Janeiro, não é exagero dizer que todo o conceito estético tem o DNA Metsavaht. Ele desenhou os uniformes, as roupas de cama, mesa e banho encomendadas da Trousseau.

Nas paredes, os hóspedes poderão ver algumas das fotos do livro Cristo Redentor, Divina Geometria de Metsavaht, lançado no ano passado, que rendeu exposição com esculturas dele sobre o tema. “Foi cogitado até que o nome do hotel fosse Janeiro by Osklen”, conta Gustavo Hamam, diretor de desenvolvimento da Hamam – empresa responsável pela implantação do hotel, que tem no currículo o Fasano, do Rio, e o Tangará, de São Paulo, entre outros. Especula-se que a ideia não foi avante porque a Alpargatas tem 60% da Osklen – resultado de uma negociação de R$ 530,3 milhões concluída em 2014.

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“A dificuldade desse projeto está justamente nos detalhes, na necessidade de um acabamento perfeito”, diz Leonardo Hamam, presidente executivo da Hamam. Entre os fornecedores estão empresas como a Etel Design, que se autointitula alta-costura da marcenaria.

“Além disso foram encomendadas várias peças de outros designers famosos”, diz Gustavo Hamam. Por exemplo, a lista de compras tem 53 cadeiras assinadas por Paulo Alpes, que ganhou o prêmio de 2015 do Museu da Casa Brasileira; 15 sofás de Fernanda Brunoro, presença assídua em mostras internacionais; e peças de Claudia Moreira Salles.

Transformar o Marina All Suítes em Janeiro custou cerca de R$ 14 milhões. As diárias vão de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

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“Há muitos elementos naturais, caso da palha feita por Nani Chinelatto, que aparece em painéis, na circulação dos andares e até na forração das mesas”, diz a carioca Lia Siqueira, arquiteta escolhida para transformar o prédio em um hotel de balneário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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