A premiação e a repercussão da vigésima edição de VEJA COMER & BEBER
Festa para 800 convidados lançou o guia que elegeu os melhores da gastronomia paulistana
Quando chegou pela primeira vez às bancas, no fim de setembro de 1997, o especial VEJA COMER & BEBER causou um tremendo rebuliço nas cozinhas profissionais paulistanas. Nascia naquele momento o mais rigoroso e conceituado guia gastronômico da cidade. Desde então, ele vem premiando anualmente as melhores mesas da capital. O guia chegou à vigésima edição trazendo 800 endereços selecionados a partir de um total de 1 000 estabelecimentos visitados pela equipe da Vejinha ao longo de um ano.
+ Quais foram os 38 premiados do guia COMER & BEBER
Na festa de lançamento, para mais de 800 convidados, realizada no Teatro Santander no dia 19, foram conhecidos os mais talentosos profissionais, assim como os melhores restaurantes, bares e lugares de comidinhas da capital em 38 categorias.
Durante a cerimônia, conduzida pela jornalista Ana Paula Araújo, revezaram-se no palco celebridades como as apresentadoras Ticiana Villas Boas e Ana Paula Padrão, o cantor Tiago Iorc e a ex-consulesa da França Alexandra Loras. Logo na abertura, os atores Dan Stulbach e Sophia Abrahão entregaram o troféu ao chef português Vítor Sobral e a seu sócio Edrey Momo pela Taberna da Esquina, em que se prova o melhor menu executivo de até 60 reais.
Sim, uma das propostas do COMER &BEBER é indicar ao leitor, tanto na edição impressa quanto na on-line, onde passar bem sem gastar muito. O grande premiado da noite, Momo voltou ao palco mais duas vezes — para receber o diploma da campeã Padaria da Esquina, da qual também é sócio, e de restaurateur do ano.
Seu Luiz e dona Idalina, donos do Bar do Luiz Fernandes, no Mandaqui, foram escolhidos as personalidades gastronômicas de 2016. “É difícil de acreditar”, afirma ele. Também foi explícita a emoção da chef e jurada do MasterChef Paola Carosella, que foi às lágrimas depois de sua La Guapa Empanadas ser consagrada como o local para saborear o melhor salgado da cidade. Para encerrar a noite, cinco dos cozinheiros já eleitos chefs do ano em duas décadas de história (Helena Rizzo, a própria Paola, Erick Jacquin, Rodrigo Oliveira e Salvatore Loi) entregaram o prêmio ao escolhido de 2016, Rodolfo De Santis, do Nino Cucina.
Muitos dos premiados estão rindo à toa com um aumento de 40% de público após o troféu. “Várias pessoas vieram por causa da Vejinha”, diz Julia Fraga, sócia do Ambar, onde se toma o melhor chope. O efeito também foi sentido no Bar do Luiz Fernandes. “No domingo seguinte, apareceram clientes de toda a cidade e só conseguimos baixar as portas uma hora e meia mais tarde”, conta Luiz Eduardo Fernandes, filho do casal de fundadores.
Finalista na categoria melhor cozinha de bar com o ótimo Bar da Dona Onça, Janaina Rueda teve um consolo por não levar a melhor. A Casa do Porco, de seu marido, Jefferson Rueda, venceu na categoria. “Se fosse outro nome, ficaria bem nervosa”, conta. Essa pequena frustração de uma profissional de alto nível demonstra que o prestígio do COMER & BEBER continua mais em alta do que nunca depois de vinte anos de estrada.