Após dezessete anos, The Cure retorna à cidade com show de três horas
Apresentação foi transferida do Morumbi para a Arena Anhembi; ainda há ingressos
Em 1996, quando de sua última visita ao Brasil, o The Cure, ícone da década de 80 liderado pelo cantor e guitarrista Robert Smith, foi escalado como uma das atrações do extinto Hollywood Rock. Para o show no Estádio do Pacaembu, a banda exigiu uma farta variedade de bebidas alcoólicas no camarim. Apesar de o vocalista ter subido ao palco bastante “alegre” — chegou a tentar dizer em português que estava “bebaço” —, o espetáculo foi bem-sucedido.
Além de mostrar hits como Boys Don’t Cry e Just Like Heaven, o conjunto animou o público com três bis. No caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro, para se apresentar na edição carioca do festival, o quinteto decidiu parar em um restaurante de beira de estrada na Via Dutra. Depois de comer uma linguiça de origem duvidosa, Smith teve um mal-estar e precisou repousar antes de realizar a também elogiada performance na Praça da Apoteose.
Com alguns quilos a mais, Smith retorna à cidade acompanhado de Jason Cooper (bateria), Roger O’Donnell (teclados), Simon Gallup (baixo) e Reeves Gabrels (guitarra) para tocar na Arena Anhembi — inicialmente, o show estava previsto para o Estádio do Morumbi.
Através de um comunicado no site oficial do The Cure, ele afirmou que compensará o longo período de ausência com uma apresentação de três horas de duração. Os fãs podem esperar por antigos sucessos e algo do disco mais recente, 4:13 Dream (2008), a exemplo de The Hungry Ghost. “Estamos decididos a transformar essa turnê na mais memorável da nossa carreira”, enfatizou Smith. Sem encher linguiça.