Fabrique

Resenha por Larissa Zapata e Saulo Yassuda

De família portuguesa já atuante no ramo da panificação no país, o economista José Carlos Gomes decidiu enveredar pelo mundo da farinha e do fermento. Deu início, sete anos atrás, à Fabrique, mas só depois de se formar como chef boulanger pela The French Pastry School, em Chicago, assim como estagiar na La Fournette Boulangerie, na mesma cidade dos Estados Unidos. Aberta originalmente em Higienópolis, a padaria se multiplicou. Hoje com três unidades na capital paulista, consagra-se pela primeira vez como a vencedora de a melhor padaria por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER. Não por acaso. A Fabrique surpreende tanto pela qualidade quanto pela variedade de pães, a maioria de fermentação natural. Além de poder levar para casa pedidas fresquinhas em exposição, dá para se acomodar numa das concorridas mesinhas e pedir tanto um prosaico pãozinho francês na chapa (R$ 6,00), à moda das padocas paulistanas, como um croissant (R$ 11,00) de massa laminada e casca douradinha, estrela da viennoiserie francesa. Das prateleiras para levar para casa, vale escalar o pão lodeve (R$ 9,00), de farinha branca e fermento levain (natural), mais sequinho e com leve acidez, e a baguete (R$ 16,00), de casca firme e crocante com miolo alveolado, com azeitonas pretas picadas uniformemente espalhadas na massa. Úmido, com crosta grossinha, o miche (R$ 30,00), composto de três farinhas (trigo moído na pedra, integral e de centeio), é outra pedida. A vitrine de opções doces, também vistosa, guarda o macio brioche com chocolate branco e goiabada (R$ 22,00), um tentador casamento da França com o Brasil. Todas as unidades são sempre muito concorridas.

Informações checadas entre julho e agosto de 2024.